Guedes, M.C. (2004). Memorável Carolina Martuscelli Bori (1924-2004). Memorandum, 7, 189-195. Retirado em   /  /  , do World Wide Web: http://www.fafich.ufmg.br/~memorandum/artigos07/guedes01.htm

  PDF FILE

Nota

Memorável Carolina Martuscelli Bori
(1924-2004)

 Maria do Carmo Guedes
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Brasil
 

I

 Memorável Etim.lat: memorabilis, e

 “digno de ser dito, digno de memória”.

Ninguém melhor que Carolina Bori para receber esse nome. Oitenta anos, dos quais mais de cinqüenta batalhando pela psicologia e a educação (formou-se em Pedagogia pela USP em 1947) e pelo menos quarenta pela ciência brasileira (para citar apenas o período a partir do qual se dedicou decididamente à SBPC), Doutora Carolina é lembrada por colegas das muitas instituições pelas quais passou como “uma das personalidades reconhecidamente mais expressivas da psicologia e da ciência brasileiras” (Carvalho, Matos, Tassara, Rocha e Silva, Souza e Machado) (1):

  Admirável colega, participação inteligente e desassombrada

em momentos críticos da vida nacional.

Aziz Nacib Ab’Saber, Instituto de Estudos Avançados, USP

 

 Incansável [na luta] pelo desenvolvimento e reconhecimento

da importância da ciência para nossa sociedade.

Oscar Sala, Instituto de Física, USP

 

Cientista que defende de maneira firme e despretensiosa

os seus pontos de vista; que age com simplicidade e moderação

até mesmo nas discussões mais inflamadas; que se dedica com afinco

à expansão da Ciência em nosso país, principalmente entre os jovens.

Maria Isaura Pereira de Queiroz, Antropóloga, FFLCH, USP

 

 Um notável exemplo de competência dialógica, caracterizada por uma

 disponibilidade para receber o outro, um esforço para entrar e

compreender [seu] campo, uma atenção para escutar [seu] discurso,

um cuidado para não desviar [seu] processo e, finalmente,

 uma capacidade de questionar e orientar o trabalho do outro.

Alberto Villani, Instituto de Física, USP

 

Encarna admiravelmente o papel de intelectual humanista,

cuja atividade é inseparável de uma visão ética de mundo.

Gilberto Velho, Museu Nacional da UFRJ

Carolina Martuscelli Bori nasceu em São Paulo. Formou-se professora na Escola Normal “da Praça” e em Pedagogia pela FFCL da USP, em 1947. É desse tempo que a conhece o Professor Azis Ab’Saber: “Desde cedo sobressaiu-se, por seus dotes intelectuais, culturais e físicos”, disse ele no velório do dia 6 de outubro. Já um dos porteiros (2) do prédio onde viveu os últimos “acho que quase vinte anos”, diz dela que “era muito gentil com a gente, nunca deixou de dizer um bom dia, um boa noite, porque ela trabalhava muito, só chegava de noite, mas nunca deixou de cumprimentar quando chegava e quando saía. Era demais educada”. E à minha pergunta sobre o que acontecia quando eu deixava lá alguma coisa para ser entregue a ela, disse: “Tinha bastante gente que fazia isso, deixavam trabalho, acho que pra ela ler. Às vezes ela descia buscar, às vezes a gente levava pra ela.” – “Por que, é um sistema do prédio?” – “Não, nada disso, é porque a gente gostava dela.” Insisti: “E também porque ela já era idosa...” – “Não, não era tão velha assim, ela trabalhava muito, ela até viajava a trabalho.” Para Vera, que trabalhava com ela no Nupes há muitos anos, Professora Carolina “era um modelo para nós: vinha todos os dias, sempre no horário, sempre impecável; e vinha de ônibus!; chegava e já abria a correspondência, respondia a todos, a tudo, mesmo o que a gente achava sem importância”. E Nicinha, que com ela trabalhou na SBPC, Professora Carolina “deixa um vazio que nunca será preenchido; ela não podia vir muito, mas vinha e sempre aquela pessoa gentil, que sabia da gente, apoiava, ajudava.”  Para a Professora Titular do Departamento de Psicologia Experimental da USP, Maria Amélia Matos, ex-aluna, depois colega de Departamento, possivelmente sua amiga mais próxima, Carolina. E o Professor Enio Candotti, atual Presidente da SBPC, completa: Carolina Bori [era] referência obrigatória pelo seu rigor ético e princípios sólidos (Folha de São Paulo, 8/10/04).

Dizer que Carolina Bori “batalhou” significa lembrar não só de seu incansável empenho pessoal, público e privado, mas também de muita indignação, muita braveza, muito estudo e muitíssimas reuniões, das quais participava atentamente, antes de, sempre ponderada, comedida, emitir sua opinião – “conhecimento meditado”, segundo Ab’Saber (1998).

Em 1995, ao organizar uma das muitas homenagens que recebeu   quando de sua expulsória (como ela se referia à aposentadoria compulsória – sistema segundo o qual  a USP automaticamente elimina do quadro de ativos um dos seus quando do septuagésimo aniversário), tivemos oportunidade de entrevistar funcionários de várias instituições. Não era um projeto especial para ouvir apenas funcionários, mas nós queríamos informações que às vezes só eles poderiam dar.

Na SBPC, a mais abrangente sociedade científica do país,  a pergunta foi feita à equipe de secretárias: “o que – na opinião de secretárias que trabalharam com tantas diretorias – podia ser citado como projeto da Professora Carolina e no qual ela tivesse se empenhado de modo muito especial?”. Depois de se entreolharem, mas quase imediatamente, uma primeira resposta, unânime:  o projeto das Regionais. Na verdade, apenas mais um projeto comprometido com a importância da ciência brasileira no desenvolvimento do país e com a difusão do conhecimento científico, objetivos principais de uma vida pública, marcada pela defesa firme de princípios e idéias.

Na defesa desses objetivos, Carolina Bori foi responsável, com a colaboração de muitos e uma firme mas sempre discreta coordenação, pela criação e/ou desenvolvimento de  muitas das principais associações científicas locais e nacionais na Psicologia. Colaborou  sempre, competente e dedicadamente, e sem nenhuma vantagem pessoal, com diretorias e conselhos científicos dos mais importantes órgãos e associações nacionais em ciência, educação, universidade e fomento à pesquisa, em muitas das quais exerceu os mais importantes cargos, eventualmente mais de uma vez. Mas também, e com o mesmo empenho, de pequenos grupos, às vezes muito pouco abrangentes. Criou e chefiou unidades acadêmicas em mais de uma instituição. Colaborou com a criação e participou de conselhos editoriais de importantes periódicos em ciência e psicologia no país e no exterior e era Presidente da SBPC quando da criação de um periódico sobre ciência para criança.

Carolina Bori criou e manteve-se, até o final, à frente de projetos importantes, como: a formação de professores (ao falecer era ainda uma ativa diretora do Conselho Científico do Nupes, trabalhando há dois anos num projeto sobre a questão do negro na universidade, projeto que teve como uma de várias atividades um curso para professoras que enfrentam o episódio de discriminação em sala de aula); a formação do psicólogo e a disseminação do conhecimento científico (na Reunião Anual da Anpepp em maio de 2004, entre vários fóruns escolheu participar, e de fato participou ativamente, do fórum sobre relação graduação/pós-graduação). E em entrevista em julho de 2004 (3), dizia:

[Falar] sobre o que está por vir? Vai depender do que se fizer agora.

 

O futuro da Psicologia depende dos que estão

trabalhando [em] e lecionando psicologia hoje.

 

A esperança está em fazer e não em querer e esperar.

II

 

Le fruit est aveugle.

C’est l’arbre qui voi (4).

René Char

“Com enorme capacidade de trabalho, Carolina Bori enfrentava múltiplas tarefas, que desempenhava sempre com igual zelo e denodo”, disse dela o Professor Ab’Saber, com quem trabalhou por muitos anos na SBPC e no IBECC. E continua: “Sempre me impressionou o fato de, a despeito de toda sua dedicação à SBPC, nunca ter abandonado o Instituto de Psicologia, suas aulas, seus alunos, seu laboratório de Psicologia Experimental, a pós-graduação, além de participar do IBECC.” (Magalhães, 1998)

Era assim que Doutora Carolina trabalhava. Muito e bem. E dava conta porque sabia administrar, dirigir, coordenar. Dava conta porque, além de competente, era solidária com suas equipes, tinha em alto grau o que Pessotti (1998) chamou de “lealdade institucional”, e fazia de qualquer trabalho um projeto político.

Trabalhando na formação e aperfeiçoamento de pessoal para atividade científica e de docência (em todos os níveis), criou e ajudou a criar incontáveis grupos, disciplinares e interdisciplinares. E sabia, como só ela, imprimir nesses grupos o que Tunes e Simão (1998) chamaram de “um caráter coletivo”, mostrando, com seu próprio exemplo, a possibilidade de diálogo dentro da Psicologia e entre diferentes áreas de conhecimento.

Nas diretorias de que participou, soube sempre buscar apoios, descentralizando poder, expandindo fronteiras. Fez isso admiravelmente, e depoimentos preciosos o atestam, de colegas, de ex-alunos, de técnicos e de funcionários administrativos (Matos, 1998). Fez isso em instituições de ensino, de pesquisa e fomento à pesquisa, bem como nas diversas unidades acadêmicas que teve oportunidade de chefiar e associações, nacionais e internacionais,  cujas diretorias integrou. E o fazia como um serviço público, no mais alto sentido do termo, à Educação, à Ciência, à Psicologia.

 

 III

Morrer acontece

com o que é breve e passa

sem deixar vestígios.

Carlos Drumond de Andrade

 

Mas, acima de tudo, Carolina Bori era uma Professora. E porque era uma grande Professora, deixa discípulos.

 

De seus projetos, aquele com maior número de adeptos talvez seja o que vê na pesquisa científica feita com rigor o meio por excelência de fazer Psicologia, projeto que gerou a maior parte de importantes pesquisadores da área no país, e nas mais diferentes perspectivas teóricas. Vale dizer, não me refiro apenas à Psicologia Experimental e à Análise do Comportamento, embora este seja seu projeto de maior repercussão internacional e que tem hoje, no Brasil, um seleto e muito produtivo grupo.  No final de agosto deste ano, em Campinas, participou da Reunião Anual da ABPMC e do IV Congress of the International Association of Behavior Analysis, onde proferiu palestra para uma platéia de mais de 200 pesquisadores, grande parte formada por estudantes de graduação e pós-graduação, cujos trabalhos, expostos ao longo do Congresso, mostram a  exuberância da área no país. Em 2001, ao receber da ABA o Award for the International Disseminatoion of Behavior Analysis, Carolina Bori dizia, com sua modéstia (ela diria objetividade) de sempre:

  É preciso manter presente que tal empreendimento

[o crescimento da Análise do Comportamento no Brasil]

 envolveu um grande conjunto de pessoas:

alunos, professores, grupos de pesquisa e profissionais.

O desenvolvimento da Análise do Comportamento no Brasil

 é o resultado de seu trabalho coletivo. (grifo meu)

Na defesa da ciência e da pesquisa científica, seus discípulos se espalham por todas as áreas do conhecimento e a grande maioria das universidades brasileiras. Sua atuação foi marcante, como Presidente da SBPC entre 1986 e 1989, período da reconstrução da democracia no país, quando soube defender bravamente tanto a presença de cientistas nos conselhos e comissões de governo quanto a autonomia da Sociedade (Ennio Candotti, 1989).

Como pesquisadora do Instituto Butantã [quero]

destacar o valor de sua atuação em prol dos dezessete Institutos de Pesquisa  das Secretarias do Estado de São Paulo.

Alba Aparecida de Campos Lavras, Instituto Butantã, USP

Fica, assim, a esperança de que

O exemplo de toda uma vida dedicada à pesquisa e ao ensino

superior talvez contribua para uma mudança de atitude e uma

compreensão do papel da ciência como propulsora do progresso social.

Francisco Mauro Salzano, Instituto de Biociências, UFRGS

 

Na encruzilhada de futuro incerto em que todos nos encontramos – mundo, país, universidade –, que se multiplique seu exemplo. Como espelho. Como história viva, aquela que permanece registrada para sempre.

Marcello G. Tassara, Escola de Comunicação e Artes, USP

No que se refere à difusão do conhecimento científico, foi uma “semente que germinou” (Pacheco Filho, 1989). Seus principais discípulos  compreendem, além de colegas e estudantes universitários, ainda um sem número de técnicos e funcionários de diversas instituições e diferentes órgãos de governo com os quais ou em favor dos quais trabalhou.

Uma manifestação do apoio que [Carolina Bori] recebia a suas solicitações foi a pronta aceitação ao convite que formulou a cientistas de diferentes áreas para comporem o Conselho do ‘Projeto Estação Ciência’.

Vera Soares, Centro de Cooperação de Atividades Especiais, USP

No incentivo à pesquisa, trabalhou na viabilização de políticas adequadas à pesquisa na psicologia, nas ciências humanas, na ciência em geral.  Vestígios de seu trabalho nesta área são facilmente identificáveis no que se refere aos orientandos que levou a defesa em diversas instituições, num total que já alcançava cem (entre mestrandos e doutorandos) quando de sua “aposentadoria” em 1994. Como orientadora, nunca dizia o que devia ser feito. Seus comentários a nossos textos podiam resumir-se a pequenas interrogações sobre termos [imprecisos, claro], ou uma ou outra palavra ou frase curta à margem, com sua letra caracteristicamente gentil. Mas diziam respeito sempre ao que tinha sido feito e não àquilo que poderíamos ou deveríamos ter feito. Como disse Villani (1998), com quem trabalhou no Instituto de Física: “de um lado estimulava o prazer de elaborar o trabalho e, de outro, sublinhava nossa responsabilidade quanto à produção de novos conhecimentos”.

E o que falar de tantos “não-orientandos” que ela atendeu e do atendimento que nunca deixou de prestar a todo o pessoal com quem trabalhou, aos ex-orientandos, a colegas de seus orientandos, e até a amigos e familiares de toda essa gente? A todos sempre acolhia: para uma indicação bibliográfica, para empréstimo de material, para discutir uma idéia, para ajudar num projeto, para repartir informações, e até apenas para ouvir. Será que não aprendemos todos, com ela, a importância do acolher (etim. lat. vulg. accolligere = reunir, juntar)?

Mas há ainda suas palavras, em aulas e bancas de qualificação e defesa de dissertações e teses e em palestras, conferências, simpósios, debates que alcançaram diretamente tanto colegas quanto um sem número de estudantes, de graduação e de pós-graduação e na maior parte das instituições de ensino superior brasileiras, bem como de jovens e não tão jovens professores, nessas e em outras instituições, as mais diversas. Não duvido que haja muita gente que diria ter muito aprendido com ela, em oportunidades muito curtas ou mesmo únicas.

 

Vou sempre me lembrar da Professora Carolina como uma grande amiga e incentivadora do nosso grupo [de Pesquisa em História da Psicologia], com a visão ampla e generosa que ela sempre teve em relação à ciência.

Regina Helena de Freitas Campos (UFMG)

 

Fazendo minha tese na Antropologia Social, freqüentei alguns seminários e participei de grupo de estudos no Nupes. Um dia, perguntando sobre minha pesquisa, Professora Carolina passou uma tarde me ouvindo e sugerindo leituras. E me impressionava também a independência dela: dei carona algumas vezes para sair da USP, mas nunca me deixou ir

além da Faria Lima: “Aqui eu já tenho condução”.

 Eliana de Oliveira, Pesquisadora no NEINB

Mantidos sempre seus princípios, Carolina Bori não recusava apoio à formação de grupos de pesquisa. Não recusava assessoria a colegiados. Não recusava convite de estudantes. Não recusava dar pareceres a pesquisas. E exerceu muitos cargos acadêmicos. E, em todas as tarefas, o contato direto ia além daquele com colegas ou alunos, era também com técnicos e funcionários administrativos. E isso gerava ainda um tipo a mais de atendimento, conseqüência de seu enorme respeito às pessoas e de sua incrível ética.

Finalmente, cabe lembrar que sabia, como ninguém, incentivar pesquisadores “de primeira viagem”. Tivemos oportunidade de vê-la questionando as pesquisas expostas na Reunião Anual da SBP em 2003, em Belo Horizonte. À saída da sala, um depoimento espontâneo de um bolsista de Iniciação Científica de uma universidade do interior do Paraná, que se apresentava em público pela primeira vez:

Fiquei impressionado. Para todos os projetos apresentados ELA tinha

 uma pergunta “de verdade” e um comentário que incentivava a gente.

Depois dessa experiência, vou continuar a pesquisa, sem dúvida.

(o grifo não é meu)

 Parafraseando Susan Polis Schutz,

quando se tem uma Mestra qui poursuit dans la vie

ses propres objectifs

et nous laisse y prendre part,

on a beaucoup de chance… (5)

Obrigada, Carolina Bori, por ter sido tal Professora.

Notas

(1) Para maior fluidez do texto, as referências são às vezes indicadas apenas pelos seus autores. São todas tiradas de seus depoimentos publicados em Psicologia USP, 9 (1), de 1998, organizado por Maria Amélia Matos.

(2) Entrevistado em 18/10/04 “para um trabalho sobre a Professora Carolina”, o Porteiro nos disse seu nome e completou: “Mas não precisa pôr, o importante é que tenho certeza que estou falando por todos.”

(3) “Conversando com Carolina Bori”. Entrevista gravada em DVD para a ABPMC (www.youruba.com.br).

(4) “O fruto é cego/ é a árvore que vê.” Este verso já foi usado na correspondência em que convidávamos colaboradores e ex-alunos da Professora Carolina a participar da Exposição interativa que, em sua homenagem, realizamos com apoio da FATG em 1995, durante a Reunião anual da SPRP.

(5) “que persegue na vida/ seus próprios objetivos/ e nos deixa deles participar/ tem-se muita sorte...”.

 

Siglas utilizadas

ABA – Association of Behavior Analysis

ABPMC – Associação Brasileira de Medicina e Terapia Comportamental

ANPEPP – Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia

CENAFOR – Centro de Aperfeiçoamento à Formação 

FATG – Fundação Aniela e Tadeusz Ginsberg

FFCL – Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras

IBECC – Instituto Brasileiro de Educação, Cultura e Ciência da Unesco

NEINB – Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre o Negro Brasileiro, USP

NUPES -  Núcleo de Pesquisa sobre Ensino Superior, USP

PUC-SP – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

SBP – Sociedade Brasileira de Psicologia

SBPC – Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência

SPRP – Sociedade de Psicologia de Ribeirão Preto

UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais

UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul

UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro

USP – Universidade de São Paulo

 

Nota sobre a autora

Maria do Carmo Guedes é formada em filosofia e doutora em psicologia, professora na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e dirige o Núcleo de História da Psicologia junto ao Programa de Pós-graduação em Psicologia Social da mesma instituição. Contato: mcguedes@pucsp.br

 

Data de recebimento: 20/10/2004
Data de aceite: 24/10/2004

Memorandum 7, out/2004
Belo Horizonte: UFMG; Ribeirão Preto: USP.
http://www.fafich.ufmg.br/~memorandum/artigos07/guedes01.htm

 

 

 Português  English Envie seu comentário sobre esta resenha e sobre a revista Memorandum. Clique aqui

Indique este artigo