Núcleos de Pesquisa e Grupos de Estudo

GESEX | Grupo de Pesquisa em Gênero e Sexualidades

Coordenação: Profa. Érica Renata de Souza e Prof. Leandro Oliveira

O grupo reúne pesquisas sobre gênero e sexualidades e suas interfaces com outros marcadores sociais da diferença (tais como classe, raça, etnia, sexualidade e geração), num viés interseccional. As pesquisas versam sobre os sistemas simbólicos, as socialidades e materialidades do gênero e das sexualidades em diferentes contextos. Linhas de pesquisa: I) Gênero, ciência e saúde – dialoga com os estudos sociais da ciência e da tecnologia; II) Políticas sexuais, moralidades e afetos – tematiza controvérsias, conflitos e formas de regulação do gênero e das sexualidades dissidentes; III) Família, direitos e relações de cuidado – enfoca relações de parentalidades e conjugalidades, bem como o cuidado.

Sala 4174 – FAFICH/UFMG. Professoras/es envolvidas/os: Érica Souza, Leandro Oliveira e Sabrina Finamori. Espelho do grupo no Diretório CNPq.

Contato: erica0407@gmail.com; leandroclam@yahoo.com.br

Para saber mais: https://www.facebook.com/gesex.fafich.ufmg/


 

GESTA | Grupo de Estudos em Temáticas Ambientais

Coordenação: Profa. Andréa Luisa Moukhaiber Zhouri

O Grupo de Estudos em Temáticas Ambientais (GESTA), criado em 2002, desenvolve pesquisa, ensino e extensão dedicados à compreensão dos conflitos inerentes às diferentes racionalidades, lógicas e processos de apropriação do território em nossa sociedade. De caráter interdisciplinar, é composto por alunos e pesquisadores das áreas de Antropologia, Sociologia, Geografia, Direito e Ciências Socioambientais. Sua atuação tem privilegiado a interface entre pesquisa e extensão buscando refletir sobre os processos hegemônicos de apropriação do território, ao mesmo tempo em que almeja uma ação transformadora no tocante à capacitação político-participativa de populações afetadas por lógicas excludentes de exploração da natureza. Com pesquisas pioneiras nas áreas de conflitos ambientais, licenciamento ambiental de hidrelétricas e mineração, desastres da mineração entre outros, ao longo de seus quase 20 anos de existência o GESTA tem recebido apoio de agências como o CNPq, a FAPEMIG e a CAPES. De forma pioneira, o GESTA elaborou o portal eletrônico Observatório dos Conflitos Ambientais de Minas Gerais, plataforma interativa que disponibiliza parte significativa da produção acadêmica, técnica e de popularização científica do grupo, além de congregar o Mapa dos Conflitos Ambientais. O GESTA está localizado na sala 2001 do prédio da FAFICH.

Para saber mais: https://conflitosambientaismg.lcc.ufmg.br


 

Laboratório de Arqueologia da FAFICH-UFMG

Coordenação: Prof. Carlos Magno Guimarães


 

Laboratório de Tecnologia Lítica

Coordenação: Profa. Maria Jacqueline Rodet

O Laboratório de Tecnologia Lítica tem desenvolvido, nos últimos 15 anos, pesquisas voltadas para a formação de estudantes que se interessam pela tecnologia dos instrumentos de pedra, com análises de coleções líticas de várias regiões do Brasil. Há também formação dos estudantes em campo (prospecções e escavações), através de projetos de pesquisa da coordenadora. Ainda, temos parcerias com outras instituições brasileiras (UFRB, MPEG, UERN, Instituto Anchietano de Pesquisa, IGC-UFMG, etc.) e internacional (Laboratoire de Préhistoire et Tecnologie – Université de Nanterre, Paris). Finalmente, os resultados das pesquisas são divulgados em congressos e publicações em revistas especializadas (nacionais e internacionais) e livros.

O Laboratório de Tecnologia Lítica está localizado no Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, à R. José Cândido da Silveira, 1.035 – Santa Inês – Belo Horizonte/MG.


 

LACS | Laboratório de Antropologia das Controvérsias Sociotécnicas

Coordenação: Prof. Eduardo Viana Vargas

O Laboratório de Antropologia das Controvérsias Sociotécnicas (LACS), grupo de pesquisa do DAA criado em 1997 sob o nome de Laboratório de Antropologia do Corpo e da Saúde e rebatizado em 2008 com o nome atual, dedica-se ao desenvolvimento de pesquisa antropológica no campo dos estudos sociais da ciência e da tecnologia com ênfase nas situações de controvérsias sociotécnicas, isto é, aquelas para as quais não há protocolos previamente estabelecidos e onde são indecidíveis de antemão o que conta como social e o que conta como técnico. Com forte ênfase em pesquisas de caráter etnográfico, o LACS tem especial interesse no estudo de grafias e práticas de conhecimento, bem como na reflexão e prática simétrica do fazer antropológico contemporâneo.

 

 


 

LEACH | Laboratório de Estudos Antárticos em Ciências Humanas

Coordenação: Prof. Andres Zarankin

O LEACH constitui-se em um espaço universitário localizado na FAFICH-UFMG, que oferece suporte físico e acadêmico aos projetos de Ciências Humanas relacionados ao continente Antártico, incluindo pesquisas nas áreas de Arqueologia, Antropologia, História e Conservação (entre outros). Enquanto um ambiente destinado as Humanidades Antárticas, com foco em Arqueologia e Antropologia, o laboratório possui infraestrutura moderna para atividades de análises e conservação de vestígios, incluindo mesa de estudo e equipamentos de tecnologia tridimensionais. Além disso, possui geladeiras adquiridas com a finalidade exclusiva de realizar o adequado armazenamento do acervo e biblioteca especializada nas áreas de Arqueologia Histórica e Antártica. No LEACH é realizado a formação de recursos humanos em pesquisas antárticas, bem como ações de mediação com o público em geral. Sua finalidade é dar apoio e continuidade ao crescimento dos estudos antárticos no Brasil e na América Latina.

Contato: +55 (31) 3409-6299 / leach@fafich.ufmg.br

Para saber mais: http://www.leach.ufmg.br/


 

LOSA | Laboratório de Ontologias, Sentidos e Afetos

Coordenação: Prof. José Roberto Pellini

Criado em 2017, o LASO, tem por objetivo fomentar pesquisas centradas em temas associados à relacionalidade, o novo materialismo, ontologia, sentidos e afetos. Diferente do que pensa o racionalismo científico, nós do LASO acreditamos que a realidade é fluida e resultado de uma relação que é, em essência, senso-afetiva. Defendemos que sujeito e objeto não são entidades fixas e pré-determinadas, mas são resultado de práticas material-discursivas, ou seja, sujeito e objeto se tornam sujeito e objeto a partir de uma relação. Acreditamos que sujeitos e objetos não carregam consigo propriedades que preexistem ao fenômeno no qual eles se manifestam, desde que as propriedades dos objetos são propriedades dos fenômenos nos quais sujeito e objeto são parte constituintes. Neste modelo de mundo onde a relação é ontologicamente precedente, não há uma definição a priori dos tipos de seres que dão forma ao social, desde que corpos, ou seja, toda e qualquer matéria, são atualizados, reconhecidos e significados através de um conjunto de relações senso-afetivas. Pensar o mundo como resultado de relações e práticas material-discursivas, onde a realidade se forma a partir de um contínuo fluxo de tornar-se, abre espaço para o novo, para o diferente, para humanos e não humanos, para discursos e realidades alternativas.

Contato: jrpellini@gmail.com


 

NAV | Núcleo de Antropologia Visual

Coordenação: Prof. Eduardo Viana Vargas

O Núcleo de Antropologia Visual é um espaço transdisciplinar compartilhado, dedicado ao ensino e à pesquisa com e sobre o uso de imagens e áudios nas ciências sociais. Sua missão é fomentar produções fotográficas e fílmicas em interface com as narrativas textuais e as construções teóricas nas humanidades. O NAV é gerido de forma compartilhada pelos integrantes de quatro grupos de pesquisa da FAFICH, a saber, o Fotoclube Etnográfico Medusa, o Laboratório de Controvérsias Sociotécnicas (LACS) e o Laboratório de Etnografia e do Filme Etnográfico (LEFE), vinculados ao Departamento de Antropologia e Arquelologia, e o Grupo de Pesquisa Poéticas da Experiência, vinculado ao Departamento de Comunicação.


 

NUQ | Núcleo de Estudos Sobre Populações Quilombolas e Tradicionais

Coordenação: Profa. Deborah Magalhães Lima


 

Brazilian Archaeological Program in Egypt (BAPE)

Criado em 2015, o BAPE tem como objetivo o desenvolvimento de projetos transversais em arqueologia e antropologia no Egito. Longe do interesse oitocentista que o Brasil demonstrou pelo Egito no passado, o BAPE busca somar-se às discussões sobre Arqueologia, Colonialidade, Afeto, Relacionalidade e Ontologia. O BAPE em seus projetos parte da ideia de que a cultura material, antes de ser um elemento fixo, é um corpo transitório. Quando pensamos nas materialidades como um elemento fluido em constante processo de devir, reconhecemos por exemplo que uma tumba pode ser ao mesmo tempo uma tumba, uma casa, um sítio arqueológico ou mesmo um lugar mágico habitado por seres espirituais. Considerar a materialidade como um fenômeno relacional nos permite ir além da paisagem arqueológica científica, aproximando-nos de outras paisagens potenciais, sejam elas sociais, políticas ou espirituais.

Contato: jrpellini@gmail.com

Coordenação: Prof. José Roberto Pellini