O objetivo geral da pesquisa é identificar e avaliar a participação das variáveis de cultura formal em processos de mudança social, enfocando, em particular, a relação existente entre a formação de uma cultura antimanicomial, profissional e leiga, crítica à instituição psiquiátrica tradicional – onde se enquadram os hospitais psiquiátricos mineiros – e a formação profissional em psicologia e psiquiatria ofertada pelas principais instituições formadoras de Belo Horizonte, no período recortado, a saber: PUC Minas, UFMG, FUMEC; Pós-Graduação em Psiquiatria da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais oferecida no Instituto Raul Soares; Pós-Graduação em Saúde Mental oferecida pela ESMIG e Escola de Saúde Pública de Minas Gerais. O objetivo específico é levantar e acumular evidências acerca da possível relevância dessas instituições universitárias de Belo Horizonte para o processo de Reforma Psiquiátrica mineira, sem desconsiderar, entretanto, as muitas resistências advindas do meio universitário mais amplo.
Coordenadora: Prof.ª Dr.ª Maria Stella Brandão Goulart (coordenadora) – Laboratório de Psicologia e Direitos Humanos da PUC Minas.
Equipe do projeto: Prof.ª Dr.ª Izabel Friche Passos (FAFICH/UFMG) – Projeto PRISMA; Eliane Rodrigues da Silva, Marcela Alves de Abreu e Carolina Novaes Cunha (iniciação científica) – Faculdade de Psicologia da PUC Minas; e Fernanda Moura Braga (PIBIC/UFMG) – Projeto PRISMA.
Consultor: Prof. Dr. Eduardo Mourão Vasconcelos (pós-doutorado pela APU/Inglaterra; professor do Departamento de Serviço Social da UFRJ).