Por Felipe Borges
Nomes servem para identificar. Em nossas experiências diárias, circulamos por diversos ambientes, e o fato de ruas, bairros, prédios, salas, bibliotecas, auditórios, dentre outros, serem nomeados, ajuda a nos localizar, lembrar e transitar por aí.
Mas nomes não servem apenas para identificar. O batismo de espaços de concreto por nomes de pessoas intenta também preservar a memória, transmitir às gerações seguintes um nome que mereceria recordação. Mas será que alguém se lembra?
Estudantes, professores e funcionários da UFMG vivenciam diversos ambientes do campus: as ruas, os prédios, as salas, os auditórios, as bibliotecas… Nada mais normal do que assistir a uma palestra, combinar de estudar ou apenas marcar uma conversa nesses espaços.
Quem circula pelos prédios da universidade acaba se acostumando a repetir esses nomes de forma corriqueira, como numa intimidade indiferente: “A palestra é lá no Sônia Viegas”, “O debate é no Baesse ou no Bicalho?”. Dizemos os nomes que batizam esses ambientes sem pensar muito de quem se trata. Só interessa saber se a sala tal fica do lado esquerdo ou direito do prédio, em qual andar. É quase como se fossem números – frios, distantes, exatos. Mas não são.
Por toda a universidade, em cada prédio, espaços importantes recebem nomes próprios, tomados emprestados de personalidades famosas. Famosas? Se não para a maioria de nós, eles o são para muita gente e, não à toa, nomeiam ambientes da UFMG. Mas, afinal, quem são as pessoas que dão nome a esses locais, e o que fizeram para receber essas homenagens?
Esta matéria da Transite irá tratar justamente disso. A partir de agora, os nomes deixam de ser vazios para nós e ganham vida novamente. Cada vez que você estiver num lugar desses, saberá um pouquinho mais sobre a personalidade ali homenageada – afinal de contas, é essa a ideia da nomeação: preservar a memória.
Confira a matéria na íntegra e conheça a Transite.