BEGIN:VCALENDAR VERSION:2.0 PRODID:-//150.164.95.2//NONSGML kigkonsult.se iCalcreator 2.26.9// CALSCALE:GREGORIAN METHOD:PUBLISH X-FROM-URL:http://www.fafich.ufmg.br/pospsicologia X-WR-TIMEZONE:America/Sao_Paulo BEGIN:VTIMEZONE TZID:America/Sao_Paulo X-LIC-LOCATION:America/Sao_Paulo BEGIN:STANDARD DTSTART:20190217T000000 TZOFFSETFROM:-0200 TZOFFSETTO:-0300 TZNAME:-03 END:STANDARD END:VTIMEZONE BEGIN:VEVENT UID:ai1ec-4124@www.fafich.ufmg.br/pospsicologia DTSTAMP:20240319T121455Z CATEGORIES;LANGUAGE=pt-BR:Defesas CONTACT: DESCRIPTION:
TÍTULO: Versões do Ponto de Basta
\n< strong>RESUMO: Nesta tese\, apresenta-se o conceito de Ponto de B asta\, enquanto estabilizador da realidade discursiva\, e sustenta-se a hi pótese de que tal conceito nunca foi abandonado por Lacan\, possuindo uma continuidade em sua obra. Com base no pressuposto de que o significante só adquire sentido a partir de sua posição em uma cadeia\, a significação se mpre resta para além\, isto é\, a cada adição de um novo significante\, há a modificação retroativa do sentido da frase. Diante dessa propriedade\, foi deduzida a necessidade de se criar um Ponto de Basta\, conceito conceb ido por Lacan no seu terceiro seminário\, relacionado 2) àquilo que não en gana\, elemento de autoridade\, com o qual não se discute\, e que está apa gado do campo que ele organiza\; 2) ao campo pulsional: estaria atrelado a Bejahung\, com a representação libidinizada introjetada pelo sujeito inau gurando o funcionamento psíquico. Enquanto palavra que forja um ponto de e ncontro entre significante e significado\, é o Ponto de Basta que confere a coerência interna do discurso. Refletir sobre a evolução desse conceito implica considerar com o que o sujeito pode contar para se ancorar no camp o movediço do significante. A partir de uma revisão bibliográfica da obra de Lacan e comentadores\, foi possível observar que o Ponto de Basta\, é i nicialmente atrelado ao conceito de ‘significante puro’ e ‘significante va lor zero’\, presentes na teorização levi-straussiana. Demonstra-se também\ , nesta tese\, que esses últimos dois conceitos foram primordiais para a c riação da ideia lacaniana de Nome-do-Pai\, que teve seu estatuto modificad o a partir do momento em que se percebe a impossibilidade de supor a exist ência de um significante especial que conferiria estabilidade ao campo do Outro desde o lado de fora. Assim sendo\, esse significante especial passo u a ser atrelado a ideia de significante éxtimo\, ao mesmo tempo interno e externo ao campo do Outro em função de sua relação com o real\, dimensão pulsional. O significante éxtimo tem um caráter especial porque ele inaugu ra o campo do significante\, do Outro enquanto tesouro significante\, a pa rtir do apagamento violento de sua vertente correlativa ao real. A conclus ão possível é de que aquilo está na origem do significante também guarda r elação com o que pontua a cadeia\, o Ponto de Basta. Há ainda uma segunda consequência dessa mudança\, coerente com a evolução da teorização lacania na\, em que a ênfase passa a recair sobre a dimensão pulsional. A tese apr esenta esse deslocamento teórico em que se passa a sublinhar que para a ps icanálise o que permite criar um ponto de capitonagem para o ser falante é o real do gozo.
\nComissão Avaliadora:
\nProf. Antônio Márcio Ribeiro Teixeira (UFMG)
\nProf. Márcia Mari
a Vieira Rosa Luchina (UFMG)
\nProf. Guilherme Massara Rocha (UFMG)\nProf. Marcelo Frederico Augusto dos Santos Veras (UFBA)
\nProf.
Cleyton Sidney de Andrade (UFAL)
TÍTULO: Qual a pe rda implicada em um filho que não nasceu?
\nRESUMO:
Este tra
balho explora o estudo freudiano que conduz o percurso desde o
\n
COMISSÃO EXAMINADORA
\nProf. Angela Maria Resende Vorcaro (UFMG)
\nProf. Ariana Lucero
(UFES)
\nProf. Cristina Abranches Mota Batista (Centro de Atendiment
o e Inclusão Social)
TÍTULO: RESISTÊNC IA NO TRABALHO PELOS MINERADORES: PROCESSO\, FORMAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO
\nRESUMO: O objetivo g
eral da tese foi compreender as estratégias de resistência praticadas pelo
s trabalhadores da extração mineral. A tese foi estruturada em três artigo
s que enunciam os objetivos específicos. O primeiro artigo\, em forma de e
nsaio\, teve o objetivo de conceituar e caracterizar o fenômeno da resistê
ncia no trabalho\, identificando suas estratégias ocultas\, manifestas pel
o trabalhador como parte da saúde. Por meio da abordagem psicossociólogica
\, desenvolvemos uma análise reflexiva que culminou com a proposição de um
modelo e definição para a resistência\, tendo em vista auxiliar na compre
ensão de sua elasticidade\, dinamicidade e atributos assumidos na sua mani
festação no trabalho. Toma as variadas resistências ocultas como expressõe
s singulares do cotidiano do trabalhador e seu grupo frente aos controles
gerenciais da organização do
\ntrabalho e a resistência como parte e
expressão da saúde\, à medida que representa potência de autopreservação\,
emancipação e indicador positivo de saúde individual e coletiva no/do tra
balho. Seguimos com pesquisa empírica que se desdobrou em dois artigos. O
segundo artigo teve o objetivo de escrever o processo de formação das est
ratégias de resistência utilizadas pelos trabalhadores da extração mineral
. Como resultados apresentamos: o uso de si\, a consciência e o grupo como
bases da formação da resistência no trabalho\; atributos como parte e exp
ressão da composição da resistência o trabalho\; elementos processuais da
formação da resistência\; contexto e significações da formação da resistê
ncia na mineração\; atributos da resistência entrelaçados e entremeados na
sua constituição e expressão\; parte da formação e transmissão de saberes
realizada pela validação consensual e tutorização\; os processos de forma
ção das estratégias de resistência\, com mesmas bases e diferentes modos d
e articulação dos atributos\, são potencializadas pela capacidade de respo
sta e mobilização do trabalhador/grupo. No terceiro artigo\, ao identifica
r as estratégias de resistência praticadas pelos trabalhadores da mineraçã
o\, constatamos: o poder disputando atributos com a resistência\; o poder
nas ações gerenciais\; a resistência no cotidiano de trabalho\; a percepçã
o dos trabalhadores sobre as estratégias de poder\; resistências dos traba
lhadores\; resistências sindicais\; resistências geminadas\; estratégias d
e resistência superadas pelo poder\, bem como as repercussões sociais das
estrátegias dentro e fora das
\nempresas. As diversas manifestações d
e resistência se complementam e buscam preservar o trabalhador pela sobrev
ivência\, proteção e segurança
\nà saúde. Parte destas podem ser cons
ideradas práticas de vigilância em saúde do trabalhador na mineração\, rea
lizadas pelos próprios mineradores. As contribuições e limitações da pesqu
isa\, assim como a sugestão de novos estud
os foram apresentadas.
COMISSÃO EXAMINADORA:
\nProf. Livia de Oliveira Borges (UFMG)<
br />\nProf. Claudia Andrea Mayorga Borges (UFMG)
\nProf. Daisy Morei
ra Cunha (FAE UFMG)
\nProf. Vanessa Andrade de Barros (Universidade F
ederal de Minas Gerais)
\nProf. João César de Freitas Fonseca (PUC-MG
)
\nProf. Elisa Ansoleaga Moreno (Universidad Diego Portales)<
/p>
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LOCATION:RESISTÊNCIA NO TRABALHO PELOS MINERADORES: PROCESSO\, FORMAÇÃO E I
DENTIFICAÇÃO
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SUMMARY:Defesa de Tese MURILO DA SILVA ALVES
URL:http://www.fafich.ufmg.br/pospsicologia/event/defesa-de-tese-murilo-da-
silva-alves/
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DESCRIPTION:
TÍTULO: As canções e seus destinos: a gaia ciência em música e em psicanálise
\nRESUMO: Esta t
ese é guiada pela pergunta: sobre interpretação\, o que pode o psicanalist
a aprender com o cancionista? Em cada um dos quatro artigos que compõem a
tese\, encontro uma maneira diferente de responder a essa questão: (1) No
primeiro artigo\, abordo os processos identificatórios em jogo entre os jo
vens ligados ao movimento hip-hop\, a partir de uma perspectiva atenta ao
papel desempenhado pela voz nesses processos. (2) No segundo\, discuto as
diversas facetas do conceito lacaniano de lalíngua\, e evoco canções da mú
sica popular urbana brasileira para ilustrar alguns dos aspectos teóricos
em jogo nessa discussão\, que considero central para a compreensão do modo
como se concebe a interpretação analítica nos últimos anos do ensino de L
acan. (3) No terceiro\, analiso uma passagem de Televisão (Lacan\, 1974/20
03) em que o autor se refere ao gaio saber dos trovadores medievais. Procu
ro\, nessa análise\, apreciar em que medida esse saber poético-musical con
stitui um paradigma para a interpretação analítica\, bem como reconhecer a
s conexões desse saber com o fazer dos cancionistas da música popular urba
na brasileira\, sobretudo em dois aspectos: a oposição ao afeto da tristez
a e o saber-fazer com lalíngua. (4) No quarto artigo\, redefino a pergunta
inicial de modo mais detalhado e me interrogo sobre o que pode o psicanal
ista aprender sobre interpretação com João Gilberto. O argumento nesse últ
imo artigo avança no sentido de
\nreconhecer\, em diversos aspectos d
a obra e da performance de João Gilberto\, pontos de referência para uma a
preensão do que está em jogo na interpretação analítica\, em três frentes
principais: o trato com o real da linguagem\; a experiência do final de an
álise\; a constituição de um estilo na práxis do psicanalista.
Guilherme Massara Rocha | \nUFMG | \n
Ana Lúcia Mandelli de Marsillac | \nUniversidade Federal de Santa Catarina | \n
José Miguel Soares Wisnik | \nUniver sidade de São Paulo | \n
Antônio Márcio Ribeiro Teixeira | \nUFMG | \n
Cleyton Sidney de Andrade | \nUniversidade Federal de Alagoas | \n
Gilson de Paulo Moreira I annini | \nUFMG | \n\n
Título: Itinerários terapêuticos de pessoas com TEA e de suas famílias em busca de tratamentos na rede pública de saú de do município de Belo Horizonte/MG
\nResumo:
\nO transtorno do espectro autista (TEA) é um transtorno de neurodesenv olvimento caracterizado por dificuldades sociocomunicativas\, pela presenç a de interesses restritos e estereotipados e por desafios sensoriais. A in tervenção precoce especializada e intensiva é determinante para um bom pro gnóstico. O TEA pode ser entendido como uma questão de saúde pública em vi rtude da prevalência (1:54 segundo dados estadunidenses) e não tem cura. A taxa de prevalência no Brasil é desconhecida\, mas estima-se que pelo men os 4 milhões de pessoas sejam autistas. A etiologia dessa condição neurodi vergente não apresenta causas bem definidas\, há evidências científicas qu e apontam para interação genética e ambiental\, sendo que o diagnóstico é clinico. O entendimento do diagnóstico de TEA\, historicamente\, sofreu d iversas alterações e permanece um cenário de controvérsias no Brasil e no mundo. Existem correntes teóricas diferentes sobre a origem do transtorno – ora psicogênica\, ora de neurodesenvolvimento\, o que faz com que haja d iferentes formas de intervenção e diferentes locais da rede pública brasil eira para os tratamentos\, evidenciando que a clínica do TEA é ainda atrav essada por embates políticos e teóricos. A partir de 2012\, com a promulga ção da Lei Berenice Piana\, os autistas brasileiros passaram a ser conside rados pessoas com deficiência\, passando\, assim\, a ter todos os direitos inerentes a essa condição\, sendo o acesso ao tratamento um direito previ sto na Constituição brasileira. Na rede da saúde pública existe uma hetero geneidade de fluxos de tratamentos\, o que torna necessário esclarecer com o esses direitos estão sendo oferecidos\, bem como que a rede pública de s aúde oferece os recursos para essas pessoas e para seus familiares. Assim\ , o objetivo geral desse trabalho é descrever como as pessoas com TEA e ou os seus familiares percebem e descrevem a obtenção do diagnóstico e trata mento na rede SUS/BH. O estudo busca ainda identificar as formas de interv enção dos profissionais\, os tratamentos que estão sendo disponibilizados e por quais profissionais\, o acesso às orientações\, às demandas dos usuá rios\, em quais equipamentos da rede estão sendo tratados e o nível de sat isfação ou insatisfação dessas pessoas. Para tanto\, buscamos identificar e analisar os itinerários terapêuticos das pessoas com TEA e de seus fami liares na rede pública de saúde no município de Belo Horizonte. Deste modo \, realizamos um estudo descritivo exploratório de abordagem quali-quantit ativa. Os dados foram coletados por meio de análise documental e questioná rio online respondido por 95 pessoas\, moradores do município de Belo Hori zonte e de outros locais que fazem ou fizeram uso da rede pública de saúde deste município.
\nComissão Examinadora:
\nP
rof. Maria Luisa Magalhaes Nogueira (UFMG)
\nProf. Cassia Beatriz Bat
ista (UFSJ)
\nProf. Ana Amelia Cardoso Rodrigues (UFMG)
Título: Homens em análise: destinos do falo e travessias da virilidade na psicanálise lacaniana
\nResum o:
\nNeste trabalho\, tecido sobre o pano de fundo de uma i nterface da psicanálise lacaniana com os saberes contemporâneos sobre gêne ro\, raça e sexualidade\, buscamos discutir alguns dos destinos que uma ex periência de análise oferece ao falo e à virilidade por meio do estudo de casos clínicos e relatos de passe de homens que atravessaram essa experiê ncia. Como ponto de partida\, formulamos a noção de uma virilidade cômica\ , isto é\, um modo específico de dar corpo à masculinidade pautada por um a ostentação viril que nega sua própria castração e recusa a feminilidade\ , fazendo um semblante da posse do falo ali onde um sujeito\, no fundo\, s abe que não o detém. Buscando localizar as coordenadas subjetivas que subj azem a essa posição do “macho”\, desdobramos o lugar da degradação do obje to na vida amorosa dos homens\, bem como a (não-)relação entre falo e pêni s\, que aqui propusemos nomear como uma discordância indexada. Ao longo do percurso\, utilizamos passagens de casos freudianos relidos por Lacan – o pequeno Hans\, o Homem dos Ratos\, o Homem dos Lobos –\, assim como casos clínicos produzidos pela literatura lacaniana – o paciente de Ella Sharpe \, o paciente impotente de Lacan\, os relatos de passe de Jésus Santiago e de Bernardino Horne\, entre outros –\, a fim de recolher elementos que no s permitam pensar as masculinidades na clínica psicanalítica. Como saldo d esse percurso\, orientados por duas concepções de final de análise forneci das pela obra de Jacques Lacan (a desidentificação ao falo e a travessia d a fantasia)\, pudemos situar da seguinte forma alguns dos efeitos de uma a nálise sobre a experiência da masculinidade. Da perspectiva da desidentifi cação ao falo\, o percurso de uma análise permitiria a um sujeito fazer o luto de ser o falo que completa o Outro\, consentindo com a barra que marc a a incompletude – ou mesmo a inexistência – desse Outro e se autorizando a assumir a dimensão esburacada do desejo\, sem precisar subscrever aos im perativos da virilidade ou aos roteiros da cis-heteronormatividade. Da per spectiva da travessia da fantasia\, por sua vez\, a operação de uma anális e conduziria um ser falante a acessar o modo como interpretou seu lugar co mo objeto diante do Outro e a forma como respondeu a isso em sua empreitad a de tornar-se sujeito\, franqueando um processo de dessubjetivação median te o esvaziamento da consistência imaginária do objeto. Ao fazê-lo\, uma a nálise permitiria a um analisante parar de aspirar à virilidade\, abrindo caminho para autorizar-se do feminino que o atravessa à sua maneira. Nesse sentido\, a travessia da fantasia pode ser considerada como uma operação de desmontagem do engodo viril\, uma vez que\, por meio dessa travessia\, um sujeito é levado a reconhecer a estrutura de semblante da própria viril idade\, franqueando-lhe a possibilidade de consentir com a sua castração e \, eventualmente\, acessar um Outro gozo mais além do falo\, que se permit e ser atravessado por algo do furo.
\nComissão Examinadora:< /strong>
\nProf. Gilson de Paulo Moreira Ianinni (UFMG)
\nProf . Jésus Santiago (UFMG)
\nProf. Marcus André Vieira (PUC-RJ)
\nProf. Guilherme Massara Rocha (UFMG)
DTSTART;TZID=America/Sao_Paulo:20220624T130000 LOCATION:Homens em análise: destinos do falo e travessias da virilidade na psicanálise lacaniana SEQUENCE:0 SUMMARY:Defesa de Dissertação VINÍCIUS MOREIRA LIMA URL:http://www.fafich.ufmg.br/pospsicologia/event/defesa-de-dissertacao-vin icius-moreira-lima/ X-COST-TYPE:free X-INSTANT-EVENT:1 END:VEVENT END:VCALENDAR