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VI Semana de Antropologia e Arqueologia – Mostra de Cinema Retrocessos e Resistências

quinta-feira, 04 de outubro de 2018, às 14:12

Mostra de Cinema Retrocessos e Resistências

 

02/10/2018 – 17h30/19h Minhas Raízes. Labibe Araujo. MG – Brasil, 2017, 16’

CorpoStyleDanceMachine – Sinopse: “Ando por mistério, vivo por mistério […] Nosso corpo é uma máquina, ou cuida ou sabe como é né?” Entre memórias da boate e relatos de resistências cotidianas; Tikal, importante personalidade LGBTI do Recôncavo da Bahia, dança e afronta as normas. 

Sair do Armário –  Sinopse: “Eu penso todo o tempo que se tivesse nascido muda, ou se tivesse mantido um juramento de silêncio toda minha vida, teria sofrido igual, e igualmente morreria.” Audre Lorde

03/10/2018 – 17h30/19hPiragiba: Escavando uma História
Direção: Luydy Fernandes e Anderson Silveira Local de produção: Salvador, BA 
Sinopse: Por volta dos anos de 1970, uma grande cheia do riacho que passa pela vila de Piragiba faz surgir uma imensa quantidade de urnas funerárias indígenas antigas. Em 1992, uma equipe de arqueólogos da Universidade Federal da Bahia é acionada para examinar os achados. Surgem daí descobertas sobre a história da vila, sobre as antigas ocupações humanas na região, bem como sobre o cotidiano dos moradores de Piragiba. A proximidade dos trabalhos arqueológicos com o cotidiano da vila foi um dos desafios da pesquisa e um dos principais elementos da descoberta. Toda a vila foi transformada em um imenso palco de pesquisa arqueológica.
Sala de exibição: Auditório Bicalho 

04/10/2018 – 17h30/19h A vida é um remanso 

Direção: Pâmilla Vilas Boas
Sinopse: Um filme que tenta incorporar a fluidez do rio e das histórias que cercam os batuques do alto-médio São Francisco. No bater das caixas e no som grave do roncador eles compartilham memórias, friccionam passado e presente e fazem viver, na performance, as vozes emudecidas do passado. A performance dos batuques é resistência, é trazer as coisas de volta à vida e reviver essas memórias involuntárias que vem à tona de forma vulcânica. O batuque é invenção, ação, repetição e as diferentes formas de representação são possibilidades de materialização desse espaço fluido onde se assenta a cultura vazanteira.

–  Homens e mulheres de “Riba Mar”

Direção: João Paulo Araújo e Luis Henrique Evo

Sinopse: Este documentário terá como pano de fundo o cotidiano da pesca artesanal na Ilha do Maio, Cabo Vede, e a luta daqueles e daquelas que praticam a atividade para visibilizar sua demanda política mais importante: a desarticulação de seus sistemas tradicionais de pesca a partir da escassez do pescado imposta por uma lógica de exploração industrial dos estoques de peixe. A partir de entrevistas semi-estruturadas com 18 pescadores e peixeiras da Ilha do Maio, buscamos trazer ao primeiro plano do documentário, as vozes que em seu contexto local, sofrem constrangimentos que as impedem de serem ouvidas no plano das decisões governamentais que conduzem a gestão pesqueira no arquipélago africano.

Sala de exibição: Auditório Bicalho

05/10/2018 – 17h30/19h

O Festival de Brasília de 2018 premiou Conte isso àqueles que dizem que fomos derrotados como melhor curta-metragem. No filme o coletivo de realizadores e o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), narram uma noite em que famílias ocupam um terreno para construir suas moradias.

Direção:  Aiano Bemfica, Camila Bastos, Cristiano Araújo,  Pedro Maia de Brito  

Sala de exibição: Auditório Bicalho