Baptista, M. T. D. S. (2002) O Estudo de Identidades Individuais e Coletivas na Constituição da História da Psicologia. Memorandum, 2, 31-38. Retirado em   /  /  , do World Wide Web: http://www.fafich.ufmg.br/ ~memorandum/ artigos02/baptista01.htm.

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O Estudo de Identidades Individuais e Coletivas na Constituição da História da Psicologia
 
The Study of the Individual and Collective Identity in the Construction of the History of Psychology
 
Marisa Todescan Dias da Silva Baptista
Universidade São Marcos
Brasil
 

Resumo

Este trabalho pretende especificar como se trabalha metodologicamente a pesquisa que relaciona a questão de identidades pessoais e coletivas com o processo histórico vivido pela psicologia. Partimos inicialmente de uma reflexão teórica que procura estabelecer as relações entre identidade e história da psicologia, e posteriormente explicitamos o processo de pesquisa que se utiliza neste caso. Identidade será compreendida aqui na perspectiva teórica de Ciampa que a caracteriza como metamorfose. Para estudar a constituição histórica da identidade do psicólogo partimos de um enfoque dialético que analisa a história de vida de cada um dos profissionais inserida no contexto social, trabalhando a relação dos aspectos objetivos e subjetivos, passando a compor as tramas das relações entre estes indivíduos para entender a identidade coletiva e posteriormente analisar a formação da identidade da psicologia enquanto instituição.

Palavras–chave: identidade pessoal, identidade coletiva, história da psicologia.

Abstract

This focuses on how do we work methodologically the research that relates the matter of collective and personal identities with the historical processes witnessed by Psychology. Initially, we begin from a theoretical reflection that tries to explain the relation between identity and the history of Psychology, and, subsequently, we clarify the process of research used in this case. Identity will be understood here in the theoretical approach of Ciampa, in which it is characterized as a metamorphosis. To study the historical construction of the Psychologist identity we start from a dialectical point of view that analyzes the history of life of each one of the professionals within the social context, dealing with the relation of objectives and subjectives aspects. Subsequently, we make up the plot of the relationships between these individuals to understand the collective identities and, finaly, we analyze the construction of the identity of Psychology as an institution.

Keywords: personal identity, collective identity, history of Psychology

 

Pressupostos teóricos

A intenção que tivemos ao associar identidade e História da Psicologia é permitir que em uma mesma situação se explicitem vários elementos que clarificam a trama do permanente movimento que caracteriza o processo de desenvolvimento tanto da identidade quanto da história. Esta trama é estabelecida a partir das relações (de oposição ou composição) de pessoas, grupos, instituições, envolvendo tanto os elementos subjetivos quanto os objetivos contextuados sócio-econômico-culturalmente. A subjetividade refere-se às relações que se dão entre o substrato biológico e psicológico dos indivíduos e que se revelam através da consciência e atividade. As condições objetivas referem-se às estruturas sociais que em diferentes tempos e lugares estabelecem "políticas de identidade" que passam a se constituir nos fundamentos para os relacionamentos que se dão.

A perspectiva aqui utilizada é a de identidade como metamorfose, elaborada originalmente por Ciampa (1990) em seu livro "A estória de Severino e a história de Severina". Neste caso o significado de identidade é constituído pela relação de processos de igualdade e de diferença. A memória da própria história é a condição para apreensão deste elemento de igualdade da identidade, que constitui o eixo da biografia pessoal. Identidade portanto, referir-se-á sempre a uma totalidade em permanente transformação. Esta totalidade é fruto de processos complexos que se dão individualmente no nível biológico de cada um, na sua corporeidade, no nível intraindividual através da consciência e atividade, e no nível interindividual considerando as relações de indivíduos e grupos. A complexidade destes processos envolve ainda a questão dos mesmos estarem em interação, através de composições e oposições o que confere o caráter de semelhança e diferença tanto em relação a si mesmo, como na relação de cada um com os outros que guardam pequenas ou grandes semelhanças ou diferenças entre si. Esta totalidade pode representar um indivíduo, um grupo de pessoas, um conjunto de idéias. (Baptista, 1996, 1997)

Exemplificando esta questão: ao nos referirmos à identidade individual, podemos considerar que cada um dos psicólogos estudados terá características que permitem identificá-lo como sempre idêntico a si mesmo (e consequentemente diferente dos demais), e outras que mostram as diferenças que pode ir adquirindo ao longo do tempo, as metamorfoses que vive e que neste caso podem aproximá-lo ou afastá-lo de seus pares.

Com relação à identidade coletiva entendemos que o processo é o mesmo: o conjunto de psicólogos em um determinado tempo histórico, poderá apresentar características que o marquem como idêntico a si mesmo e diferente dos outros conjuntos de profissionais, mas ao longo do tempo aparecerão características que os diferenciam entre si. Assim dentro do próprio conjunto dos psicólogos vamos encontrando peculiaridades que os separam em sub-grupos.

Estamos considerando identidade individual, a construção permanente do "ser"ao longo de sua vida. Entendemos que esta construção se dá pela relação dialética de todos os fatores envolvidos: biológicos, psíquicos e sociais.

Ao estudar a identidade individual dos psicólogos faremos mais um recorte, para nos referirmos à identidade profissional "faceta da identidade pessoal, composta pelo conjunto de papeis profissionais que a pessoa assume no decorrer de sua vida ativa".

A compreensão teórica de como se dá a constituição da identidade profissional nos é oferecida por Habermas (1990) – que discute a questão da identidade do "eu" - e por Berger & Luckmann (1983) que descrevem o processo de socialização secundária.

Para estes autores a socialização secundária tem sua origem na divisão social do trabalho. Ela se inicia quando a pessoa entra em contato com outras realidades exteriores à família: os denominados sub-mundos institucionais, que necessitam ser interiorizados. Através deste contato que se dá de forma menos emocional que na socialização primária, a pessoa introjeta outros papeis sociais, entre os quais o papel profissional. A aprendizagem destes papeis sociais envolve desde rituais até os componentes normativos, cognitivos e os afetivos, ligados ao seu desempenho.

Na socialização secundária os "outros significativos" se ampliam: podem ser outros indivíduos, grupos, organizações, instituições. Para Habermas (1990) uma instância extremamente importante neste momento é a "identidade coletiva"- que dá sentido de continuidade para os indivíduos, por adotarem papeis normas e valores válidos para todos os componentes do grupo, o que reafirma constantemente a realidade objetiva e subjetiva. Uma relação positiva entre condições subjetivas e objetivas permite o sucesso de uma socialização secundária. Em casos onde os grupos de outros significativos representam rupturas, inconsistências ou diferenças profundas, pode haver impossibilidade de se efetivar a socialização secundária.

Aprofundando a questão dos papéis sociais, Heller (1992) nos diz que eles permitem a inserção automática do homem na realidade, mas por outro lado podem cristalizar de tal modo a vivência do sujeito que o impede de criar a sua própria personagem, ou modificá-la na vivência do papel. Políticas de identidade podem ser responsáveis pela manutenção de determinadas configurações de identidades em certos períodos de tempos. No nível individual sempre que a pessoa reproduz indiscriminadamente esta identidade pressuposta pela política, poderá estar vivendo o que Ciampa (1990) denomina "mesmice": cristalização de um processo de igualdade, movimento de reposição de uma identidade já dada. Nesta situação o autor especifica que se dá a constituição de uma "identidade mito".

O fato da pessoa, durante a socialização secundária vivenciar vários papeis, faz com que possa estabelecer as semelhanças e diferenças que existem entre eles. Estas diferentes percepções permitem ao indivíduo assumir os papeis com maior autonomia em relação aos modelos oferecidos, assim como estabelecer representações genéricas dos papeis e de si próprio. Este é o processo de individualização, de metamorfose que leva à constituição da chamada identidade do eu ou identidade autônoma.

A mesmice ou a metamorfose são possibilitadas, estimuladas ou impedidas tanto pelas condições objetivas (estrutura social, grupos de referência, organizações, instituições) quanto pelas subjetivas - representadas principalmente pela capacidade de reflexão de cada uma das pessoas.

No caso dos psicólogos, podemos dizer que os que desempenharam este papel no Brasil antes da regulamentação, vivenciaram uma metamorfose. Eles se prepararam para um exercício profissional - em geral o de educador ou filósofo - e posteriormente passaram a desempenhar um outro papel, o de psicólogo. Neste processo foram de crucial importância outros referenciais existentes, além dos de formação tradicional. Poderíamos nos referir aqui aos profissionais que já exerciam a profissão em outros países, literatura nacional ou internacional e também aos profissionais que buscavam soluções originais para problemas existentes em nossa realidade. Muitos dos profissionais que vieram a trabalhar com a psicologia tiveram a possibilidade de efetuar total ou parcialmente sua formação no exterior.

Para Berger & Luckmann (1983) estes profissionais em transformação passaram a vivenciar uma história compartilhada entre si através da vivência de atividades semelhantes e esta história é que se constituiu no gérmen da tipificação das ações, gerando o estabelecimento de novos papeis sociais. Este processo que se iniciou com atividades psicológicas sendo desenvolvidas, culminou com a institucionalização da psicologia por ocasião da regulamentação da profissão em 1962, que significou a legitimação das transformações já havidas.

Por analogia à esta caracterização de identidade individual dizemos que a identidade coletiva também é uma construção histórica que se dá a partir da relação dialética que ocorre em um determinado espaço geográfico, entre indivíduos e ou grupos que organizam sua vida cotidiana desenvolvendo atividades semelhantes, a partir de um conjunto de valores compartilhados. Segundo Berger & Luckmann (1983) sempre que uma construção histórica compartilhada tiver que ser transmitida para novas gerações, será utilizado para tanto um dos seguintes mecanismos de legitimação- a explicação, justificação e normatização da realidade criada. Estes autores colocam que neste momento se instala um controle social, institucionalizando esta construção e dando início portanto, à formação da identidade institucional. No caso dos psicólogos paulistas a criação dos núcleos de atuação, de estudos, assim como das associações e sociedades, com suas respectivas publicações, cumpre este papel.

Podemos dizer portanto que a Identidade institucional é também uma construção histórica que se dá a partir da relação dialética que ocorre em um determinado espaço geográfico entre indivíduos e ou grupos que definem um conjunto de idéias, valores, normas e leis que caracterizam um determinado tipo de convívio social.

Retomando estes conceitos de identidade - individual, profissional, coletiva, institucional - vemos que todos estão se referindo a um processo histórico que tem passado, presente e que remete a um futuro, na medida em que nossa perspectiva pressupõe a metamorfose permanente. Também partilhamos da opinião de que o planejamento do futuro só é possível quando o que ocorreu no passado se torna explicitado. Consideramos o momento atual como muito particular da Psicologia tanto em São Paulo, quanto no Brasil, pois observa-se um acentuado interesse pelo conhecimento de sua história.

Sendo objetivo da História da Psicologia investigar sua evolução (descrevendo, explicando, analisando), fazê-lo através da perspectiva da identidade só virá enriquecê-la, na medida em que se pretende nesta proposta englobar uma ampla gama de elementos psicossociais.

O objetivo inicial deste trabalho que associa identidade e história, portanto, é o de estudar a identidade profissional dos psicólogos personagens importantes na constituição da identidade da psicologia. Partimos das singularidades, e das relações entre as mesmas, para posteriormente entender este processo mais amplo que é a institucionalização da Psicologia.

Proposta metodológica

Para estudar a constituição histórica da identidade do psicólogo, partimos de um enfoque dialético que analisa inicialmente a história de vida de cada um dos profissionais inserida no contexto social, trabalhando a relação dos aspectos objetivos e subjetivos, passando a compor as tramas das relações entre estes indivíduos para entender a identidade coletiva, e posteriormente analisar a formação da identidade da psicologia, enquanto instituição. Este tipo de estudo de identidade pressupõe que se leve em consideração seu desenvolvimento - composto por movimentos, transformações, conflitos, contradições, antagonismos, reposições, conexões, interações, interdependências - tanto no nível individual quanto no social.

Faz parte desta perspectiva dialética a reconstituição do contexto social que tem por finalidade clarificar as necessidades que dão substrato ao desenvolvimento da psicologia. Esta reconstituição se dá a partir dos elementos da história da realidade brasileira como um pano de fundo sobre o qual se compõe desenvolvimento das idéias psicológicas. Basicamente este processo é constituído por pesquisa documental. Todos os tipos de documentos existentes sobre o tema são utilizados neste momento para caracterizar o contexto.

A abordagem adotada para reconstituir a vida de cada profissional é a do estudo de caso. Utilizamos com esta finalidade entrevistas, depoimentos e análise de documentos, que permitam reconstruir a vida educacional e profissional do personagem. Têm sido utilizados como documentos: obras - escritas, vídeos ou filme - sobre a história da psicologia, sobre as instituições formadoras, sobre os próprios personagens; entrevistas já publicadas e a produção científica de cada um deles.

Este trabalho com os casos individuais possibilita o conhecimento da constituição da identidade profissional de cada um e a reconstrução parcial da história das instituições focadas, do desenvolvimento da psicologia enquanto conhecimento e aplicação prática, do desenvolvimento dos tipos de formação oferecida, dos subgrupos que se estabelecem, das relações de complementaridade e de oposição que ocorrem entre eles e entre indivíduos.

O trabalho com a identidade institucional exige uma complementação deste trabalho individual. Em geral é realizado considerando-se um determinado espaço geográfico, e os grupos e sub-grupos são analisados como uma unidade coletiva. Para se entender as relações que se dão entre eles é preciso analisar as culturas grupais, as determinações e os motivos que impulsionaram a constituição dos mesmos, os valores implícitos e explícitos adotados, as comunicações e ligações que se estabelecem entre os diferentes níveis e segmentos, inter e intragrupos, os níveis de organização alcançados, as normas estabelecidas e os movimentos de todos estes elementos ao longo do tempo. A produção destes grupos e sub-grupos é extremamente significativo para nos permitir avaliar todos estes aspectos.

Para ilustrarmos este processo de pesquisa mencionaremos o procedimento utilizado para estudar a constituição histórica da identidade dos psicólogos na cidade de São Paulo antes de 1962.

Inicialmente selecionamos alguns personagens considerados precursores a partir de três critérios. Eles deveriam: 1) ser considerados publicamente precursores da atividade profissional. Para tanto foram consultadas publicações e trabalhos acadêmicos sobre a História da Psicologia no Brasil; 2) ter pertencido enquanto aluno ou professor à uma das três instituições formadoras existentes no período: Universidade de São Paulo, Faculdade São Bento e Faculdade Sedes Sapientiae e 3) se possível, trabalhar nas áreas que posteriormente vieram a ser denominadas: clínica, industrial/organizacional, educacional.

Trabalhamos com doze estudos de caso. Quatro dos personagens são falecidos: Noemy da Silveira Rudolfer, Anita Cabral , Madre Cristina, Oswaldo de Barros Santos. Os oito restantes são: Arrigo Leonardo Angelini, Mathilde Neder, Carolina Bori, Consuelo Carvalho, Silvia Lane, Maria do Carmo Guedes, Odette Pinheiro, Glauco Bardella. Todos os vivos foram entrevistados. Toda a bibliografia produzida por eles ou sobre eles foi lida e discutida. No caso dos já falecidos, com exceção de Noemy Rudolfer, todos tinham dado depoimentos ao longo de suas vidas, que foram tornados públicos. Depoimentos de contemporâneos vivos e mesmos de uns sobre os outros (tornados públicos) foram considerados.

Paralelamente a estes estudos de caso desenvolvemos uma busca de informações e depoimentos sobre as três instituições formadoras acima mencionadas e também sobre a Escola Normal da Praça, que impulsionou o desenvolvimento da Psicologia ao privilegiar a existência de conteúdos psicológicos no currículo do curso e manter desde o início do século um laboratório de Psicologia. Estes profissionais estudados também trabalharam na época em oito Núcleos de Psicologia Aplicada: Liceu de Artes e Ofícios, Estrada de Ferro Sorocabana, Escola Técnica Getúlio Vargas, SENAI, CMTC, Setor de Psicotécnica da FEA na USP, Serviço de Higiene Escolar. Também criaram ou participaram de três associações: Sociedade de Psicologia de São Paulo, Associação Brasileira de Psicólogos, Associação Brasileira de Psicotécnica. O desenvolvimento destes núcleos e associações também foram estudados, da mesma forma que as instituições formadoras. Neste caso houve a possibilidade de complementar as histórias oficialmente existentes até então, com os depoimentos colhidos.

O estudo do contexto se deu a partir de estudos sobre a História do Brasil no período assim como do desenvolvimento da História da Psicologia no mundo.

Referências bibliográficas

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Pessotti, I. (1975). Dados para uma História da Psicologia no Brasil. Psicologia, 1.

Nota sobre a autora
Marisa Todescan Dias da Silva Baptista é Doutora em Psicologia Social pela PUC/SP, Professora do Mestrado em Psicologia da Universidade São Marcos. Contatos: Rua Ática 186 – São Paulo / SP - CEP: 04634-040 – Brasil - marisa@stbnet.com.br - Fone:(55) (11) 5031 7673 / 5032 0045
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Data de recebimento: 08/10/2001
Data de aceite: 01/04/2002
 
Memorandum, Abr/2002
Belo Horizonte: UFMG; Ribeirão Preto: USP. 
http://www.fafich.ufmg.br/~memorandum/artigos02/baptista01.htm

 

 

 

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