Manganaro, P. (2005). Desenvolvimentos da fenomenologia nos Estados Unidos da América e na Grã-Bretanha. Memoranum, 8,  72-78. Retirado em           /    , do World Wide Web:
http://www.fafich.ufmg.br/~memorandum/artigos08/manganaro03.htm.

  PDF FILE

Desenvolvimentos da fenomenologia nos Estados Unidos da América e na Grã-Bretanha

 Developments of phenomenology in the United States and Great Britain

 Patrizia Manganaro
Pontificia Università Lateranense
Italia

 

Resumo
O presente artigo considera, inicialmente, o desenvolvimento da fenomenologia nos Estados Unidos da América a partir de William James e da transferência de importantes filósofos europeus para aquele país devido a Segunda Guerra Mundial. Em seguida apresenta a contribuição de Erwin Straus para a antropologia e para a psiquiatria fenomenológica, bem como a formação do World Institute for Advanced Phenomenological Research and Learning com Tymieniecka e outros. Periódicos como Philosophy and Phenomenological Research, Analecta Husserliana, Journal of Phenomenological Psychology, e The Journal of the Society for Existential Analysis, dentre tantos outros, são apresentado com seus programas interdisciplinares, interculturais e internacionais.

Palavras-chave: história da fenomenologia; fenomenologia anglo-americana; psicologia fenomenológica.

Abstract
The present article presents, initially, the development of phenomenology in the United States of America, starting from William James and the transference of important European philosophers to that country, due to World War II. Following, it discuses the contribution of Erwin Straus towards anthropology and phenomenological psychiatry, as well as the creation of the World Institute for Advanced Phenomenological Research and Learning with Tymieniecka and others. Periodicals such as Philosophy and Phenomenological Research, Analecta Husserliana, Journal of Phenomenological Psychology and The Journal of the Society for Existential Analysis, among many others are presented with their respective interdisciplinary, intercultural and international programs.

 Keywords: history of phenomenology; Anglo-American phenomenology; phenomenological psychology.

 

1. As origens e a diáspora dos filósofos “continentais” nos Estados Unidos da América

Deve-se a William James o impulso originário
(1) à difusão da fenomenologia nos Estados Unidos da América: o atestam os dois volumes de The Phomenological Movement de Herbert Spiegelberg (1982), que constituem um importante reconhecimento histórico-teorético da influência de Husserl no pensamento daquele psicólogo e filósofo norte-americano. O ensaio de Spiegelberg focaliza a atenção, entre outros aspectos, em uma peculiaridade da abordagem fenomenológica desenvolvida pelo tardio Husserl com o termo “fenomenologia genética”: o estudo da constituição dos fenômenos na consciência, isto é, o processo com o qual os fenômenos “tomam figura”.

Como se sabe, James formou-se em medicina em 1869 e nos anos sucessivos dedicou-se ao estudo autodidata de psicologia, tornando-se o primeiro docente universitário dessa matéria nos Estados Unidos da América. Na Universidade de Harvard fundou, em seguida, um dos primeiros laboratórios de psicologia experimental (1873). Graças à obra em dois volumes Princípios de psicologia, James (1890/1983) é considerado o precursor do funcionalismo: trata-se de um estudo original, extremamente inovador, que aplica à compreensão dos complexos fenômenos psíquicos um método ao mesmo tempo fenomenológico e genético-funcional (este último de matriz darwiniana). A realidade psíquica é considerada como “fluxo de consciência” a ser descrita em sua manifestação imediata, além de qualquer super-estrutura metafísica ou transcendente; além disso, ela se apresenta profundamente ligada à situação concreta - existencial e ambiental – do organismo vivo. Mesmo com todas as diferenças de postura metodológica e de pensamento, é a questão da subjetividade em sua matriz originariamente fenomenológica a que permanece no ambiente cultural dos Estados Unidos encharcado pragmatismo.

A primeira breve nota de comentário à filosofia de Husserl publicada na América do Norte é datada de 1917: trata-se de “Professor Husserl’s Program of Philosophic Reform”, de Albert Chandlers, seguida, dez anos mais tarde, por um amplo estudo do pensamento de Scheler sobre a ilusão e sobre o erro, realizado por Paul Schilpp (1927). É na University of Buffalo que acontece a primeira discussão pública, propriamente dita, sobre temas epistemológicos como a questão do método e, mais em geral, da fenomenologia como rigorosa disciplina filosófica (Farber, 1928), seguida poucos anos depois pela conferência de E. Parl Welch sobre a fenomenologia scheleriana da religião, proferida na University of Southern California (Welch, 1934). Outros artigos e breves estudos apareceram esporadicamente entre os anos Trinta e os primeiros anos Quarenta, mas o maior incremento e impulso para a difusão das idéias e conceitos fenomenológicos se deu depois da forçada diáspora dos pesquisados europeus devido ao acontecimento do nazismo e da Segunda Guerra Mundial.

Nessas específicas circunstâncias históricas as instituições educativas dos Estados Unidos têm um papel determinante na acolhida do pensamento continental, que se concretiza eficazmente em vários lugares acadêmicos: na New School for Social Research (Nova Iorque) destaca-se a presença de Aron Gurwitsch, que havia estudado com Stumpf e Schütz; na Fordham University assinalamos Dietrich von Hildebrand, que trabalhara com Husserl, Scheler, Reinach; na University of Buffalo encontramos Fritz Kaufmann e no Vassar College, Moritz Geiger; além disso, o já citado Herbert Spiegelberg, aluno de Pfänder, chega a trabalhar na Washington University. Gradualmente outras instituições se interessam pela fenomenologia européia, especialmente na Duquesne University de Pittsburgh, onde Herman van Breda (Universidade Católica de Louvânia), Remy Kwant e William Luijpen (Universidade de Nijmegen) atuam nos anos sucessivos com grande proveito; e enfim, Hans Georg Gadamer e Jacques Taminiaux encontraram hospitalidade junto ao Boston College, Emmanuel Lévinas na Pennsylvania State University, Paul Ricoeur na University of Chicago, Jacques Derrida na Yale University e na University of California.

A abertura da psiquiatria anglo-saxônica e norte-americana à análise fenomenológico-existencial se deve sobretudo à obra de E. Minkowski, de E. Straus e de V.E. von Gebsattel (1954, 1968), de J. Zutt (1963), de F.J. Buytendijk (1952, 1952a, 1959) (2) e, mais recentemente, de D. Wyss (1973), também graças à influência, como já dissemos, das filosofias existenciais de Heidegger, Scheler, Buber, Marcel, Sartre, Tillich, Ricoeur.

2. A contribuição de Erwin Straus à antropologia e à psiquiatria fenomenológica

Nascido em outubro de 1891 em Frankfurt de pai hebreu convertido ao protestantismo e de mãe alemã com cidadania estadunidense, Erwin Straus completa seus estudos em medicina nas Universidades de Berlim, Zurique, Mônaco e Göttingen. Freqüenta os cursos de Husserl e Reinach em Göttingen, os de Lipps e Geiger em Mônaco, e de Riedel, Stumpf e Erdmann em Berlim, mostrando um vivo interesse pela fenomenologia e pela psicologia de base fenomenológica.

A partir de 1919 é assistente de Karl Bonhoeffer no Berlin Charité Hospital e em 1927 torna-se Privatdozent em Psiquiatria; em 1930 chega a se qualificar como Professor Extraordinário. Apenas três anos mais tarde, com o acontecimento do nazismo de Hitler no poder, ele é forçado a deixar a docência e em 1938 a abandonar definitivamente o seu país natal para se estabelecer nos Estados Unidos da América, onde começará a ensinar Psicologia Antropológica no inovador Black Mountain College, na Carolina do Norte. Completados os estudos de medicina, desenvolve a atividade de psiquiatria inicialmente no John Hopkins, depois no Veterans Hospital de Lexington (Kentucky), onde assume o cargo de Diretor da área de pesquisa, para depois aportar na University of Kentucky como docente de Psiquiatria Clínica. Durante esse período profere cinco conferências sobre o tema Phenomenology: Pure and Applied, e é um dos fundadores da International Husserl and Phenomenological Research Society de Waterloo (Canadá), cuja atividade tem início, formalmente, em abril de 1969.

A contribuição intelectual de Straus refere-se largamente à antropologia, que ele estuda na filosofia do idealismo alemão, e particularmente no criticismo transcendental de Kant filtrado pelo pensamento de Fichte, Hegel e Schelling; na concepção bíblica da origem do ser humano e da sua salvação; e sobretudo no estudo das conseqüências científicas, culturais e ambientais da tomada da postura ereta, considerada um fenômeno peculiar, significativo, privilegiado e qualificante do ser humano, de sua vida, sua existência e sua produção cultural. Straus tinha a intenção de propor um modelo antropológico que emerge das aulas de Husserl que o interessa no que tange o delineamento de uma “psiquiatria fenomenológica”. Seu parecer é de que a fenomenologia deriva da concepção de ser humano, Anthropos, como Urphänomen, fenômeno originário: é particularmente a experiência do sofrimento que é originariamente cognitiva, por produzir uma compreensão mais clara do ser humano e da situação existencial. Pathos e gnosis mostram seu inscindível liame no encontro terapêutico entre o paciente – que manifesta sintomas patológicos – e o psiquiatra cônscio da peculiaridade e unicidade do indivíduo, ainda considerado no conjunto de sua estrutura essencial e constitutiva.

 

3. A fundação do World Institute for Advanced Phenomenological Research and Learning

Numerosas Sociedades e Centros nacionais e internacionais foram incansáveis promotores da filosofia fenomenológica, a começar pela International Phenomenological Society fundada pelo estudioso Marvin Farber (cf. Faber, 1967). Em 1962 um grupo de pesquisadores, entre os quais James Edie e John Wild, promovem a Society for Phenomenology and Existential Philosophy (SPEP) na Northwestern University, organizando encontros anuais, congressos, seminários, conferências sobre temas claramente fenomenológicos.

A intensa atividade de pesquisa da filósofa fenomenológica de origem polonesa Anna Teresa Tymieniecka (1962, 1988, 1988a, 1990, 2000), e de um consistente grupo de estudiosos e colaboradores – dentre os quais emergem os nomes de Dallas Laskey, Erling Eng, Mary Rose Barral, Erwin Straus – se concretiza em 1968 com a fundação da International Husserl and Phenomenological Research Society, seguida, em 1974, pela International Society for Philosophy and Literature, em colaboração com a University of Montreal e a Harvard University; e a International Society for Phenomenology, The Fine Arts and Aesthetics, um grupo de pesquisa em colaboração com Marlies Kronegger. Em 1976 dá-se a importante fundação da International Society for Phenomenology and the Human Sciences, por obra de Tymieniecka e de estudiosos-autoridades como Stephen Strasser (1963) e Joseph Kockelmans (1987). Essa relevante Associação viria a ser denominada International Society for Phenomenology of Life and the Sciences of Life, título que remete a temas de pesquisa fenomenológica típicos de Tymieniecka.

Estas quatro Sociedades foram logo incorporadas – também por obra de sua inspiradora e promotora – no World Institute for Advanced Phenomenological Research and Learning, que com regularidade, seriedade e coerência organiza ciclos de encontros, conferências, debates, seminários de estudo e congressos internacionais.

 

4. Atividades editoriais

Numerosas revistas foram progressivamente surgindo nos Estados Unidos da América com o objetivo de desenvolver e promover a pesquisa fenomenológica. É, sem dúvidas, digna de menção a Philosophy and Phenomenological Research que, fundada por Marvin Farber, pretendia explicitamente colocar-se em continuidade com o Jahrbuch für Phänomenologische Forschung de Husserl; todavia, o programa originário da revista, centrado em temas rigorosamente especializados, foi rompido com o passar dos anos, tornando-se mais genericamente filosófico e menos tecnicamente fenomenológico.

Outras importantes publicações são: a) a Review of Continental Philosophy fundada por John Wild, James Edie e Calvin Schrag, editada por Robert Scharff na University of Vermont e centrada em temas inerentes à fenomenologia existencial; b) Husserl Studies, editada por William McKenna na Miami University of Ohio, que publica artigos internacionais sobre temas de fenomenologia clássica; c) a Phenomenological Research, fundada por John Sallis na Duquesne University di Pittsburgh; d) Phenomenological Inquiry, revista anual do World Phenomenology Institute, fundada e edita por Anna Teresa Tymieniecka; e) Philosophy and Social Criticism, fundada e editada por David Rasmussen no Boston College.

A extraordinária atividade de pesquisa do World Phenomenology Institute concretizou seu trabalho em Analecta Husserliana, uma coleção fundada por Tymieniecka em 1968, editada inicialmente por D. Reidel e posteriormente pela Kluwer Academic Publishers. Seus programas interdisciplinares, interculturais e internacionais incluem temas de pesquisa que envolvem diversas disciplinas: arte, ciências naturais e humanas, filosofia da vida, história, literatura, estética; e nestes últimos anos o Instituto ampliou sua perspectiva de pesquisa em diálogo com a filosofia islâmica.

Amplas discussões sobre a possibilidade de legitimar uma psicologia científica de base fenomenológica encontram-se no Journal of Phenomenological Psychology, fundado em 1970 por Amedeo Giorgi (3). Este último foi um dos principais promotores da integração da psicologia fenomenológica no tecido cultural estadunidense, particularmente na Duquesne University di Pittsburgh, junto a Adrian van Kaam, Anthony Barton e Paul Richer.

As férteis atividades de pesquisa da Society for Existential Analysis se desenvolvem no Regent’s College de Londres (sede da célebre School of Psychoterapy and Counselling, membro oficial do United Kingdom Council for Psychoterapy) e são publicadas em The Journal of the Society for Existential Analysis. Ali são propostos estudos científicos, notas e discussões sobre análise da existência por uma perspectiva marcadamente psicológica que, no entanto, não ignora sua matriz filosófico-fenomenológica: o atestam os trabalhos do psicólogo Ernesto Spinelli (1989, 1994), diretor dos Post-Qualifying Programmes no Regent’s College londrino; do psicoterapeuta David Brazier (1991), diretor do prestigioso The Eigenwelt Centre for Phenomenological Psychotherapy de Newcastle; e de Hans W. Cohn, também ele psicoterapeuta interessado na fenomenologia, além de ser autor de três importantes obras: Structures of Subjectivity, Psychoanalitic Treatment e Four Phenomenological Philosophers.

No texto The interpreted world: an introduction of phenomenological psychology, Ernesto Spinelli mostra que um notável número de mecanismos psicológicos, basilares para a compreensão da experiência pessoal e da cognição do Self, dependem de uma re-interpretação fenomenológica às vezes também radical. A grande variedade de conflitos e de distúrbios vividos de modo consciente revelam-se ao paciente como a expressão sintomática de uma dificuldade fundamentalmente existencial, como foi eficazmente proposto pelos teóricos R.D. Laing (1960), D. Ihde (1986) e Emmy van Deurzen-Smith (1988, 1991) na reflexão sobre a noção de “insegurança ontológica”. Por um ponto de vista teórico, Spinelli indica como fundamental o trabalho de M. Boss (1979/1983), que havia sido um dos inspiradores do Journal of Existential Psychiatry de Chicago.

 

5. A fenomenologia na Duquesne University de Pittsburgh e a fundação do Simon Silverman Phenomenology Center

O nascimento do Simon Silverman Phenomenology Center (1980) está ligado ao frutuoso impacto da abordagem fenomenológica européia na Duquesne University de Pittsburgh. Em 1950, Padre Henry Koren se estabeleceu na Holanda, promovendo encontros e debates com filósofos “continentais”, muitos dos quais fenomenólogos, e alargando progressivamente o campo de pesquisa à psicologia, em estreita colaboração com Padre Adrian van Kaam. Nesses anos, a atividade conjunta deles foi um grande estímulo ao incremento da pesquisa fenomenológica nos Estados Unidos da América em torno das questões da subjetividade, do cogito, da relação mente-corpo, tanto que por volta da metade dos anos Setenta a Duquesne University se tornara sinônimo de fenomenologia na América do Norte.

Em dezembro de 1976, o já citado psiquiatra Erwin Straus morre em Lexington, e poucos meses depois Amedeo Giorgi, docente no Departamento de Psicologia, move-se para fundar em Pittsburgh, The Straus Memorial onde ainda hoje se conserva a biblioteca pessoal de Straus, progressivamente enriquecida de coleções e volumes de interesse fenomenológico, disponíveis na Duquesne University. O presidente da Humanities Press, Simon Silverman, aprova o projeto global e dá grande apoio, também econômico, ao Straus Memorial, tornando-se, de fato, no principal benfeitor: daí o nascimento do Phenomenology Center que ainda leva o seu nome. O Centro foi formalmente inaugurado nos dias 21 e 22 de novembro de 1980, com as conferências de abertura feita pelos “continentais” Samuel Ijselling, da Universidade de Lovaina, e de Carl Graumann, da Universidade de Heidelberg. De 1981 a julho de 1994 Richard Rojcewicz foi o coordenador do Centro, interessando-se, juntamente ao Padre A. Schuwer, pela tradução de “Idéias II” de Husserl e “Parmênides” de Heideggger. Em 1981 o Simon Silverman Phenomenolgy Centre adquire a C. Bouman Collection e em 1981 a biblioteca de Stephan Strasser, discípulo de Husserl; no mesmo ano foi criada uma importante ramificação do Arquivo Husserl de Lovaina, única no gênero nos Estados Unidos da América. A partir desse acontecimento, o Simon Silverman Phenomenology Center tornou-se uma associação de grande prestígio, contando com mais de 12.000 volumes. Vale ressaltar que o Centro de Fenomenologia Simon Silverman é famoso não só pela aquisição de importantes manuscritos, cartas e livros raros, mas também pela promoção e desenvolvimento do pensamento de caráter existencial e fenomenológico. Desde 1982 o Centro organiza encontros e congressos sobre temas que concernem à fenomenologia existencial e seu impacto com as ciências psiquiátricas, com a psicanálise, com a psicologia, com as disciplinas atinentes à linguagem e à hermenêutica; além disso, vêm sendo promovidos simpósios comemorativos em honra de Husserl, Heidegger e Merleau-Ponty. Os Anais de muitos desses congressos foram publicados em The Journal of the Society for Existential Analysis de Londres.

Em julho de 1986 Giorgi, que como já dito foi idealizador e sustentáculo do grandioso projeto em honra de Erwin Straus, deixou a Duquesne University de Pittsburgh para estabelecer-se no Saybrooke Institute de San Francisco.
 

Referências bibliográficas

Boss, M. (1983). Existential foundations of medicine and psychology. (S. Conway & A. Cleaves, Transl.; P.J. Stern, Intr.). New York: J. Aronson. (Publicação original em 1979).

Brazier, D. (1991). A guide to psychodrama. London: Association for Humanistic Psychology.

Buytendijk, F.J.J. (1952). Traité de psychologie animale. (A. Frank-Duquesne, Trad.). Paris: PUF.

Buytendijk, F.J.J. (1952a). Phénoménologie de la rencontre. (J. Knapp, Trad.). Paris: Desclée de Bronwer. (Publicação original de 1950).

Buytendijk, F.J.J. (1959). Die Bedeutung der Phänomenologie Husserls für die Psychologie der Gegenwart. In H.L. van Breda & J. Taminiaux (Edd.). Husserl et la pensée moderne. Husserl und das Denken der Neuzeit: Actes du 2e Colloque international de Phénoménologie - Krefeld, 1-3 nov. 1956) (pp.216-223). The Hague: Nijhoff (Phaenomenologica, 2).

Chandlers, A. (1917). Professor Husserl’s program of philosophic reform. Philosophical Review, XXVI, 634-638.

Welch, E.P. (1934). Max Scheler’s phenomenology of religion. Los Angeles: University of Southern California.

Farber, M. (1928). Phenomenology as a method and as a philosophical discipline. Buffalo: University of Buffalo.

Farber, M. (1967). Phenomenology and Existence. New York: J. Aronson.

Gebsattel, V.E. (1954). Prolegomena einer medizinischen Anthropologie. Berlin; Göttingen; Heidelberg: Springer.

Gebsattel, V.E. (1968). Imago hominis. Beiträge zu einer personalen Anthropologie, Salzburg.

Ihde, D. (1986). Experimental phenomenology: an introduction. Albany: State University of New York.

James, W. (1983). The principles of psychology. Cambridge: Harvard University Press. (The Works of William James). (Original publicado em 1890).

Kockelmans, J.J. (1987). Phenomenological psychology: The Dutch School. Dordrecht: Kluwer (Phaenomenologica 103).

Laing, R.D. (1960). The divided self: an existential study in sanity and madness. Harmondsworth: Penguin.

Schilpp, P. (1927), The doctrine of illusion and “error” in Scheler’s phenomenology. Journal of Philosophy, XXIV, 624-643.

Spiegelberg, H. (1982). The phenomenological movement. The Hague: Nijhoff.

Spinelli, E. (1989). The interpreted world: an introduction to phenomenological psychology. London: Sage.

Spinelli, E. (1994). Demystifying therapy. London: Constable.

Strasser, S. (1963). Phenomenology and the human sciences. Pittsburgh: Duquesne University Press.

Tymieniecka, A.T. (1962). Phenomenology and science in contemporary European thought. New York: Noonday Press.

Tymieniecka, A.T. (1988). Logos and life: creative experience and the critique of reason. Dordrecht: Kluwer.

Tymieniecka, A.T. (1988a). Logos and life: the three movement of the soul. Dordrecht: Kluwer.

Tymieniecka, A.T. (1990). Logos and life: the passions of the soul and the elements in the onto-poiesis of culture. Dordrecht: Kluwer.

Tymieniecka, A.T. (2000). Logos and life: impetus and equipoise in the life-strategies of reason. Dordrecht: Kluwer.

van Deurzen-Smith, E. (1988). Existential counselling in practice. London: Sage.

van Deurzen-Smith, E. (1991). Ontological insecurity revisited. Journal of the Society for Existential Analysis, 2, 38-48.

Wyss, D. (1973). Beziehung und Gestalt. Entwurf einer anthropologischen Psychologie una Psychopathologie. Göttingen: Vandenhoeck und Ruprecht.

Zutt, J. (1963). Auf dem Wege zu einer anthropologichen Psychiatrie. Berlin; Göttingen; Heidelberg: Springer Verlag.

 

Notas

(1) Tradução de Miguel Mahfoud do original em italiano.(volta).

(2) O texto Die Bedeutung der Phänomenologie Husserls für die Psychologie der Gegenwart (Buytendijk, 1959) tem uma tradução para a lingua inglesa: Buytendijk, F.J.J. (1987). Husserl’s phenomenology and its significance for contemporary psychology. In J.J. Kockelmans (Ed.). Phenomenological Psychology: The Dutch School. Dordrecht: Kluwer. (Phaenomenologica, 103).(volta).

(3) Cf. o artigo de Amedeo Giorgi “The origins of the Journal of Phenomenological Psychology and some difficulties in introducing phenomenology into scientific psychology” publicado no Journal of Phenomenological Psychology, n.29, vol.2, de 1998.(volta).

Nota sobre a autora

Patrizia Manganaro é doutora em filosofia, professora de filosofia da linguagem na Pontificia Universirtà Lateranense, Roma, Itália. Contato: patriziamanganaro@yahoo.it

Data de recebimento: 26/08/2004
Data de aceite: 08/04/2005

Memorandum 8, abr/2005
Belo Horizonte: UFMG; Ribeirão Preto: USP.
http://www.fafich.ufmg.br/~memorandum/artigos08/manganaro03.htm.

 

 

 

 Português  English Envie seu comentário sobre este artigo e sobre a revista Memorandum. Clique aqui

Indique este artigo