1. As origens e a diáspora dos filósofos “continentais” nos Estados Unidos
da América
Deve-se a William James o impulso originário
(1)
à difusão da fenomenologia nos
Estados Unidos da América: o atestam os dois volumes de
The Phomenological
Movement
de Herbert Spiegelberg (1982), que constituem um importante reconhecimento
histórico-teorético da influência de Husserl no pensamento daquele
psicólogo e filósofo norte-americano. O ensaio de Spiegelberg focaliza a
atenção, entre outros aspectos, em uma peculiaridade da abordagem
fenomenológica desenvolvida pelo tardio Husserl com o termo “fenomenologia
genética”: o estudo da constituição dos fenômenos na consciência, isto é,
o processo com o qual os fenômenos “tomam figura”.
Como se sabe, James formou-se em medicina em 1869 e nos anos sucessivos
dedicou-se ao estudo autodidata de psicologia, tornando-se o primeiro
docente universitário dessa matéria nos Estados Unidos da América. Na
Universidade de Harvard fundou, em seguida, um dos primeiros laboratórios
de psicologia experimental (1873). Graças à obra em dois volumes
Princípios de
psicologia,
James (1890/1983) é considerado o precursor do funcionalismo: trata-se de
um estudo original, extremamente inovador, que aplica à compreensão dos
complexos fenômenos psíquicos um método ao mesmo tempo fenomenológico e
genético-funcional (este último de matriz darwiniana). A realidade
psíquica é considerada como “fluxo de consciência” a ser descrita em sua
manifestação imediata, além de qualquer super-estrutura metafísica ou
transcendente; além disso, ela se apresenta profundamente ligada à
situação concreta - existencial e ambiental – do organismo vivo. Mesmo com
todas as diferenças de postura metodológica e de pensamento, é a questão
da subjetividade em sua matriz originariamente fenomenológica a que
permanece no ambiente cultural dos Estados Unidos encharcado pragmatismo.
A primeira
breve nota de comentário à filosofia de Husserl publicada na América do
Norte é datada de 1917: trata-se de “Professor Husserl’s Program of
Philosophic Reform”, de Albert Chandlers, seguida, dez anos mais
tarde, por um amplo estudo do pensamento de Scheler sobre a ilusão e sobre
o erro, realizado por Paul Schilpp (1927). É na University of Buffalo
que acontece a primeira discussão pública, propriamente dita, sobre temas
epistemológicos como a questão do método e, mais em geral, da
fenomenologia como rigorosa disciplina filosófica (Farber, 1928), seguida
poucos anos depois pela conferência de E. Parl Welch sobre a fenomenologia
scheleriana da religião, proferida na University of Southern California
(Welch, 1934). Outros artigos e breves estudos apareceram
esporadicamente entre os anos Trinta e os primeiros anos Quarenta, mas o
maior incremento e impulso para a difusão das idéias e conceitos
fenomenológicos se deu depois da forçada diáspora dos pesquisados europeus
devido ao acontecimento do nazismo e da Segunda Guerra Mundial.
Nessas específicas circunstâncias
históricas as instituições educativas dos Estados Unidos têm um papel
determinante na acolhida do pensamento continental, que se concretiza
eficazmente em vários lugares acadêmicos: na New School for Social
Research (Nova Iorque) destaca-se a presença de Aron Gurwitsch, que
havia estudado com Stumpf e Schütz; na Fordham University
assinalamos Dietrich von Hildebrand, que trabalhara com Husserl, Scheler,
Reinach; na University of Buffalo encontramos Fritz Kaufmann e no
Vassar College, Moritz Geiger; além disso, o já citado Herbert
Spiegelberg, aluno de Pfänder, chega a trabalhar na Washington
University. Gradualmente outras instituições se interessam pela
fenomenologia européia, especialmente na Duquesne University de
Pittsburgh, onde Herman van Breda (Universidade Católica de Louvânia),
Remy Kwant e William Luijpen (Universidade de Nijmegen) atuam nos anos
sucessivos com grande proveito; e enfim, Hans Georg Gadamer e Jacques
Taminiaux encontraram hospitalidade junto ao Boston College,
Emmanuel Lévinas na Pennsylvania State University, Paul Ricoeur na
University of Chicago, Jacques Derrida na Yale University e
na University of California.
A abertura
da psiquiatria anglo-saxônica e norte-americana à análise
fenomenológico-existencial se deve sobretudo à obra de E. Minkowski, de E.
Straus e de V.E. von Gebsattel (1954, 1968), de J. Zutt (1963), de F.J.
Buytendijk (1952, 1952a, 1959)
(2)
e, mais recentemente, de D. Wyss (1973), também graças à influência, como
já dissemos, das filosofias existenciais de Heidegger, Scheler, Buber,
Marcel, Sartre, Tillich, Ricoeur.
2. A contribuição de Erwin Straus à
antropologia e à psiquiatria fenomenológica
Nascido em outubro de 1891
em Frankfurt de pai hebreu convertido ao protestantismo e de mãe alemã com
cidadania estadunidense, Erwin Straus completa seus estudos em medicina
nas Universidades de Berlim, Zurique, Mônaco e Göttingen. Freqüenta os
cursos de Husserl e Reinach em Göttingen, os de Lipps e Geiger em Mônaco,
e de Riedel, Stumpf e Erdmann em Berlim, mostrando um vivo interesse pela
fenomenologia e pela psicologia de base fenomenológica.
A partir de 1919 é assistente de Karl
Bonhoeffer no Berlin Charité Hospital e em 1927 torna-se
Privatdozent em Psiquiatria; em 1930 chega a se qualificar como
Professor Extraordinário. Apenas três anos mais tarde, com o acontecimento
do nazismo de Hitler no poder, ele é forçado a deixar a docência e em 1938
a abandonar definitivamente o seu país natal para se estabelecer nos
Estados Unidos da América, onde começará a ensinar Psicologia
Antropológica no inovador Black Mountain College, na Carolina do
Norte. Completados os estudos de medicina, desenvolve a atividade de
psiquiatria inicialmente no John Hopkins, depois no Veterans
Hospital de Lexington (Kentucky), onde assume o cargo de Diretor da
área de pesquisa, para depois aportar na University of Kentucky
como docente de Psiquiatria Clínica. Durante esse período profere cinco
conferências sobre o tema Phenomenology: Pure and Applied, e é um
dos fundadores da International Husserl and Phenomenological Research
Society de Waterloo (Canadá), cuja atividade tem início, formalmente,
em abril de 1969.
A contribuição intelectual de Straus
refere-se largamente à antropologia, que ele estuda na filosofia do
idealismo alemão, e particularmente no criticismo transcendental de Kant
filtrado pelo pensamento de Fichte, Hegel e Schelling; na concepção
bíblica da origem do ser humano e da sua salvação; e sobretudo no estudo
das conseqüências científicas, culturais e ambientais da tomada da postura
ereta, considerada um fenômeno peculiar, significativo, privilegiado e
qualificante do ser humano, de sua vida, sua existência e sua produção
cultural. Straus tinha a intenção de propor um modelo antropológico que
emerge das aulas de Husserl que o interessa no que tange o delineamento de
uma “psiquiatria fenomenológica”. Seu parecer é de que a fenomenologia
deriva da concepção de ser humano,
Anthropos,
como Urphänomen, fenômeno
originário: é particularmente a experiência do sofrimento que é
originariamente cognitiva, por produzir uma compreensão mais clara do ser
humano e da situação existencial. Pathos e gnosis mostram
seu inscindível liame no encontro terapêutico entre o paciente – que
manifesta sintomas patológicos – e o psiquiatra cônscio da peculiaridade e
unicidade do indivíduo, ainda considerado no conjunto de sua estrutura
essencial e constitutiva.
3. A fundação do World
Institute for Advanced Phenomenological Research and Learning
Numerosas Sociedades e
Centros nacionais e internacionais foram incansáveis promotores da
filosofia fenomenológica, a começar pela International Phenomenological
Society fundada pelo estudioso Marvin Farber (cf. Faber, 1967). Em
1962 um grupo de pesquisadores, entre os quais James Edie e John Wild,
promovem a Society for Phenomenology and Existential Philosophy (SPEP)
na Northwestern University, organizando encontros anuais,
congressos, seminários, conferências sobre temas claramente
fenomenológicos.
A intensa atividade de pesquisa da
filósofa fenomenológica de origem polonesa Anna Teresa Tymieniecka (1962,
1988, 1988a, 1990, 2000), e de um consistente grupo de estudiosos e
colaboradores – dentre os quais emergem os nomes de Dallas Laskey, Erling
Eng, Mary Rose Barral, Erwin Straus – se concretiza em 1968 com a fundação
da International Husserl and
Phenomenological Research Society,
seguida, em 1974, pela
International Society for Philosophy and Literature,
em colaboração com a University of Montreal e a Harvard
University; e a International Society for Phenomenology, The Fine
Arts and Aesthetics, um grupo de pesquisa em colaboração com Marlies
Kronegger. Em 1976 dá-se a importante fundação da International Society
for Phenomenology and the Human Sciences, por obra de Tymieniecka e de
estudiosos-autoridades como Stephen Strasser (1963) e Joseph Kockelmans
(1987). Essa relevante Associação viria a ser denominada International
Society for Phenomenology of Life and the Sciences of Life, título que
remete a temas de pesquisa fenomenológica típicos de Tymieniecka.
Estas quatro Sociedades foram logo
incorporadas – também por obra de sua inspiradora e promotora – no
World Institute for Advanced
Phenomenological Research and Learning,
que com regularidade, seriedade e coerência organiza ciclos de encontros,
conferências, debates, seminários de estudo e congressos internacionais.
4. Atividades editoriais
Numerosas revistas foram
progressivamente surgindo nos Estados Unidos da América com o objetivo de
desenvolver e promover a pesquisa fenomenológica. É, sem dúvidas, digna de
menção a Philosophy and
Phenomenological Research
que, fundada por Marvin Farber, pretendia explicitamente colocar-se em
continuidade com o Jahrbuch
für Phänomenologische Forschung
de Husserl; todavia, o programa
originário da revista, centrado em temas rigorosamente especializados, foi
rompido com o passar dos anos, tornando-se mais genericamente filosófico e
menos tecnicamente fenomenológico.
Outras importantes publicações são: a)
a Review of Continental
Philosophy fundada por John
Wild, James Edie e Calvin Schrag, editada por Robert Scharff na
University of Vermont e centrada em temas inerentes à fenomenologia
existencial; b) Husserl Studies, editada por William McKenna na
Miami University of Ohio, que publica artigos internacionais sobre
temas de fenomenologia clássica; c) a Phenomenological Research,
fundada por John Sallis na Duquesne University di Pittsburgh; d)
Phenomenological Inquiry, revista anual do World Phenomenology
Institute, fundada e edita por Anna Teresa Tymieniecka; e)
Philosophy and Social Criticism, fundada e editada por David Rasmussen
no Boston College.
A extraordinária atividade de pesquisa
do World Phenomenology Institute concretizou seu trabalho em
Analecta Husserliana, uma coleção fundada por Tymieniecka em 1968,
editada inicialmente por D. Reidel e posteriormente pela Kluwer
Academic Publishers. Seus programas interdisciplinares, interculturais
e internacionais incluem temas de pesquisa que envolvem diversas
disciplinas: arte, ciências naturais e humanas, filosofia da vida,
história, literatura, estética; e nestes últimos anos o Instituto ampliou
sua perspectiva de pesquisa em diálogo com a filosofia islâmica.
Amplas discussões sobre a possibilidade
de legitimar uma psicologia científica de base fenomenológica encontram-se
no Journal of Phenomenological Psychology, fundado em 1970 por
Amedeo Giorgi
(3). Este último foi
um dos principais promotores da integração da psicologia fenomenológica no
tecido cultural estadunidense, particularmente na Duquesne University
di Pittsburgh, junto a Adrian van Kaam, Anthony Barton e Paul Richer.
As férteis atividades de pesquisa da
Society for Existential
Analysis se desenvolvem no
Regent’s College de Londres (sede da célebre School of
Psychoterapy and Counselling, membro oficial do United Kingdom
Council for Psychoterapy) e são publicadas em The Journal of the
Society for Existential Analysis. Ali são propostos estudos
científicos, notas e discussões sobre análise da existência por uma
perspectiva marcadamente psicológica que, no entanto, não ignora sua
matriz filosófico-fenomenológica: o atestam os trabalhos do psicólogo
Ernesto Spinelli (1989, 1994), diretor dos Post-Qualifying Programmes
no Regent’s College londrino; do psicoterapeuta David Brazier
(1991), diretor do prestigioso The Eigenwelt Centre for
Phenomenological Psychotherapy de Newcastle; e de Hans W. Cohn, também
ele psicoterapeuta interessado na fenomenologia, além de ser autor de três
importantes obras: Structures of Subjectivity, Psychoanalitic Treatment
e Four Phenomenological Philosophers.
No texto
The interpreted world: an introduction
of phenomenological psychology,
Ernesto Spinelli mostra que um notável
número de mecanismos psicológicos, basilares para a compreensão da
experiência pessoal e da cognição do Self, dependem de uma
re-interpretação fenomenológica às vezes também radical. A grande
variedade de conflitos e de distúrbios vividos de modo consciente
revelam-se ao paciente como a expressão sintomática de uma dificuldade
fundamentalmente existencial, como foi eficazmente proposto pelos teóricos
R.D. Laing (1960), D. Ihde (1986) e Emmy van Deurzen-Smith (1988, 1991) na
reflexão sobre a noção de “insegurança ontológica”. Por um ponto de vista
teórico, Spinelli indica como fundamental o trabalho de M. Boss
(1979/1983), que havia sido um dos inspiradores do Journal of
Existential Psychiatry de Chicago.
5. A fenomenologia na Duquesne
University de Pittsburgh e a fundação do Simon Silverman
Phenomenology Center
O nascimento do
Simon Silverman Phenomenology Center
(1980) está ligado ao
frutuoso impacto da abordagem fenomenológica européia na Duquesne
University de Pittsburgh. Em 1950, Padre Henry Koren se estabeleceu na
Holanda, promovendo encontros e debates com filósofos “continentais”,
muitos dos quais fenomenólogos, e alargando progressivamente o campo de
pesquisa à psicologia, em estreita colaboração com Padre Adrian van Kaam.
Nesses anos, a atividade conjunta deles foi um grande estímulo ao
incremento da pesquisa fenomenológica nos Estados Unidos da América em
torno das questões da subjetividade, do cogito, da relação
mente-corpo, tanto que por volta da metade dos anos Setenta a Duquesne
University se tornara sinônimo de fenomenologia na América do Norte.
Em dezembro
de 1976, o já citado psiquiatra Erwin Straus morre em Lexington, e poucos
meses depois Amedeo Giorgi, docente no Departamento de Psicologia, move-se
para fundar em Pittsburgh, The Straus Memorial onde ainda hoje se
conserva a biblioteca pessoal de Straus, progressivamente enriquecida de
coleções e volumes de interesse fenomenológico, disponíveis na Duquesne
University. O presidente da Humanities Press, Simon Silverman,
aprova o projeto global e dá grande apoio, também econômico, ao Straus
Memorial, tornando-se, de fato, no principal benfeitor: daí o
nascimento do Phenomenology Center que ainda leva o seu nome. O
Centro foi formalmente inaugurado nos dias 21 e 22 de novembro de 1980,
com as conferências de abertura feita pelos “continentais” Samuel
Ijselling, da Universidade de Lovaina, e de Carl Graumann, da Universidade
de Heidelberg. De 1981 a julho de 1994 Richard Rojcewicz foi o coordenador
do Centro, interessando-se, juntamente ao Padre A. Schuwer, pela tradução
de “Idéias II” de Husserl e “Parmênides” de Heideggger. Em 1981 o Simon
Silverman Phenomenolgy Centre adquire a C. Bouman Collection e
em 1981 a biblioteca de Stephan Strasser, discípulo de Husserl; no mesmo
ano foi criada uma importante ramificação do Arquivo Husserl de Lovaina,
única no gênero nos Estados Unidos da América. A partir desse
acontecimento, o Simon Silverman Phenomenology Center tornou-se uma
associação de grande prestígio, contando com mais de 12.000 volumes. Vale
ressaltar que o Centro de Fenomenologia Simon Silverman é famoso não só
pela aquisição de importantes manuscritos, cartas e livros raros, mas
também pela promoção e desenvolvimento do pensamento de caráter
existencial e fenomenológico. Desde 1982 o Centro organiza encontros e
congressos sobre temas que concernem à fenomenologia existencial e seu
impacto com as ciências psiquiátricas, com a psicanálise, com a
psicologia, com as disciplinas atinentes à linguagem e à hermenêutica;
além disso, vêm sendo promovidos simpósios comemorativos em honra de
Husserl, Heidegger e Merleau-Ponty. Os Anais de muitos desses congressos
foram publicados em The Journal of the Society for Existential Analysis
de Londres.
Em julho de 1986
Giorgi, que como já dito foi idealizador e sustentáculo do grandioso
projeto em honra de Erwin Straus, deixou a Duquesne University de
Pittsburgh para estabelecer-se no Saybrooke Institute de San
Francisco.
Referências
bibliográficas
Boss, M.
(1983). Existential foundations of medicine and psychology. (S.
Conway & A. Cleaves, Transl.; P.J. Stern, Intr.). New York: J. Aronson.
(Publicação
original em
1979).
Brazier,
D. (1991). A guide to psychodrama. London: Association for
Humanistic Psychology.
Buytendijk, F.J.J. (1952).
Traité de psychologie
animale.
(A.
Frank-Duquesne, Trad.). Paris: PUF.
Buytendijk, F.J.J. (1952a).
Phénoménologie de la rencontre.
(J. Knapp, Trad.).
Paris: Desclée de
Bronwer. (Publicação original de 1950).
Buytendijk, F.J.J. (1959). Die Bedeutung der Phänomenologie Husserls für
die Psychologie der Gegenwart.
In
H.L. van Breda & J. Taminiaux (Edd.).
Husserl et la pensée
moderne. Husserl und das Denken der Neuzeit:
Actes du 2e Colloque international de Phénoménologie - Krefeld, 1-3 nov.
1956) (pp.216-223).
The Hague: Nijhoff (Phaenomenologica, 2).
Chandlers, A. (1917). Professor Husserl’s program of philosophic reform.
Philosophical Review, XXVI, 634-638.
Welch,
E.P. (1934). Max Scheler’s phenomenology of religion. Los Angeles:
University of Southern California.
Farber,
M. (1928). Phenomenology as a method and as a philosophical discipline.
Buffalo: University of Buffalo.
Farber,
M. (1967). Phenomenology and Existence. New York: J. Aronson.
Gebsattel,
V.E. (1954). Prolegomena einer medizinischen Anthropologie.
Berlin;
Göttingen; Heidelberg: Springer.
Gebsattel,
V.E. (1968).
Imago
hominis. Beiträge zu einer
personalen Anthropologie,
Salzburg.
Ihde, D.
(1986). Experimental phenomenology: an introduction. Albany: State
University of New York.
James,
W. (1983). The principles of psychology. Cambridge: Harvard
University Press. (The Works of William James).
(Original publicado em
1890).
Kockelmans, J.J. (1987). Phenomenological psychology: The Dutch School.
Dordrecht: Kluwer (Phaenomenologica 103).
Laing,
R.D. (1960). The divided self: an existential study in sanity and
madness.
Harmondsworth: Penguin.
Schilpp,
P. (1927), The doctrine of illusion and “error” in Scheler’s phenomenology.
Journal of Philosophy, XXIV, 624-643.
Spiegelberg, H. (1982). The phenomenological movement. The Hague:
Nijhoff.
Spinelli, E. (1989). The interpreted world: an introduction to
phenomenological psychology. London: Sage.
Spinelli, E. (1994). Demystifying therapy. London: Constable.
Strasser, S. (1963). Phenomenology and the human sciences.
Pittsburgh: Duquesne University Press.
Tymieniecka, A.T. (1962). Phenomenology and science in contemporary
European thought. New York: Noonday Press.
Tymieniecka, A.T. (1988). Logos and life: creative experience and the
critique of reason. Dordrecht: Kluwer.
Tymieniecka, A.T. (1988a). Logos and life: the three movement of the
soul. Dordrecht: Kluwer.
Tymieniecka, A.T. (1990). Logos and life: the passions of the soul and
the elements in the onto-poiesis of culture. Dordrecht: Kluwer.
Tymieniecka, A.T. (2000). Logos and life: impetus and equipoise in the
life-strategies of reason. Dordrecht: Kluwer.
van
Deurzen-Smith, E. (1988).
Existential counselling in practice.
London:
Sage.
van
Deurzen-Smith, E. (1991).
Ontological insecurity revisited. Journal of the Society for
Existential Analysis, 2, 38-48.
Wyss, D.
(1973). Beziehung und Gestalt. Entwurf einer anthropologischen
Psychologie una Psychopathologie. Göttingen:
Vandenhoeck und Ruprecht.
Zutt,
J. (1963). Auf dem Wege zu einer anthropologichen Psychiatrie.
Berlin; Göttingen; Heidelberg: Springer Verlag.
Notas
(1)
Tradução de Miguel Mahfoud do original em italiano.(volta).
(2)
O texto Die Bedeutung der Phänomenologie Husserls für die Psychologie
der Gegenwart (Buytendijk, 1959) tem uma tradução para a lingua
inglesa: Buytendijk, F.J.J. (1987).
Husserl’s phenomenology and its significance for contemporary psychology.
In J.J. Kockelmans (Ed.). Phenomenological Psychology: The Dutch
School. Dordrecht: Kluwer.
(Phaenomenologica, 103).(volta).
(3)
Cf. o artigo de Amedeo Giorgi “The origins of the Journal of
Phenomenological Psychology and some difficulties in introducing
phenomenology into scientific psychology” publicado no Journal of
Phenomenological Psychology,
n.29,
vol.2, de
1998.(volta).
Nota sobre a autora
Patrizia Manganaro é doutora em filosofia, professora de filosofia da
linguagem na Pontificia Universirtà Lateranense, Roma, Itália. Contato:
patriziamanganaro@yahoo.it
Data de
recebimento: 26/08/2004
Data
de aceite: 08/04/2005
Memorandum 8,
abr/2005
Belo Horizonte: UFMG; Ribeirão Preto: USP.
http://www.fafich.ufmg.br/~memorandum/artigos08/manganaro03.htm.