
No dia 9 de julho de 2025, às 14h, no Auditório Bicalho da FAFICH/UFMG, a pesquisadora Dalila Maria Musa Belmiro, membro do Gris, defenderá publicamente sua tese de doutorado em Comunicação Social. Intitulada “DISPOSITIVO DE EMPODERAMENTO? Poder e resistência na construção da mulher-negra celebridade Ludmilla”, a pesquisa analisa como a cantora Ludmilla é atravessada por dispositivos de visibilidade, sexualidade e racialidade, e como, ao resistir a essas forças, ela também passa a operar como um dispositivo de empoderamento.
O trabalho foi orientado pela professora Paula Simões, do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da UFMG, e contará com a seguinte banca examinadora:
Profª Vera França (UFMG)
Profª Lucianna Furtado (UFMG)
Prof. Pablo Moreno (PUC Minas)
Profª Denise Figueiredo (UFOP)
As professoras Laura Guimarães (UFMG) e Terezinha Silva (UFSC) atuarão como suplentes.
A tese articula teoria foucaultiana, estudos de racialidade e análises da mídia para compreender os mecanismos de poder que operam sobre a imagem pública de mulheres negras no Brasil. A escolha de Ludmilla como objeto de pesquisa reflete o interesse da autora em examinar os tensionamentos entre celebridade, representatividade e resistência.
Segundo Dalila Belmiro, sua trajetória pessoal e acadêmica dialoga diretamente com o tema da pesquisa: “Analisar Ludmilla é também um exercício de nomear as tecnologias sociais que nos atravessam como mulheres negras e de pensar as possibilidades de resistência que temos diante desses dispositivos de poder”.
A defesa é aberta ao público e marca um importante momento na trajetória acadêmica da doutoranda, reconhecendo a relevância crescente das discussões sobre raça, gênero e mídia no campo da Comunicação.