Waeny, M.F.C. (2003). História e psicologia em Henri Berr. Memorandum, 5, 36-41. Retirado em   /  /  , do World Wide Web: http://www.fafich.ufmg.br/~memorandum/artigos05/waeny02.htm

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História e psicologia em Henri Berr

History and psychology in Henri Berr

 Maria Fernanda Costa Waeny
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Brasil
 

Resumo

O artigo aborda algumas das idéias de Henri Berr; trata de sua proposta em história, especialmente no que ela se opõe à filosofia da história e à história alemãs; e examina como esta concepção de história à la francesa introduz a psicologia nas pesquisas em história e inaugura a psicologia histórica.

Palavras-chave: História da Psicologia; Psicologia Histórica; História das Ciências Humanas; História das Idéias; Annales.

Abstract

Article about some of Henri Berr’s ideas concerning his proposition about history, especially where it opposes Philosophy of History and German History. This study also examines how this conception of history - which has a strong French accent – introduces Psychology in the field of historical research and inaugurates the field of Historical Psychology.

Keywords: history of psychology; historical psychology; history of the human sciences; history of the ideas; Annales.

Algumas idéias de Henri Berr

Três temas inter-relacionados caracterizam o pensamento de Henri Berr (1): a noção de síntese em história, a escola histórica alemã e a vitória do espírito francês sobre o germânico (2). É provável que a primeira menção à síntese tenha sido na tese L’Avenir de la philosophie. Esquisse d’une synthèse des connaissances fondée sur l’histoire, de 1899, volume ainda não localizado em bibliotecas brasileiras. Por síntese Berr entendia a “unificação da ciência a partir da definição de uma metodologia integradora fundada sobre a história” (Gemelli, 1987 p. 228). Mas propor uma ciência fundada sobre a história exigia, antes, que a própria história fosse ciência e, portanto, implicava em superar pelo menos três aspectos que caracterizavam o saber histórico daquela época: um deles, a identificação entre história e erudição, e cujo resultado eram estéreis compilações de documentos e fatos, extensas notas de rodapé comprobatórias e monografias de árdua leitura. Outro aspecto diz respeito às formas literárias dos relatos históricos e que em nada se assemelhavam ao procedimento científico. Por fim, a divisão comumente aceita entre ciências físicas e naturais, de um lado, e ciências humanas e históricas de outro, cisão esta que impossibilitava à história conquistar o status de ciência. Berr admite que o atraso das ciências históricas em relação às ciências naturais se devia a tais fatores, motivo pelo qual também pesavam sobre a história acusações de não ter contato com a realidade, ser excessivamente científica (no sentido de erudita e de buscar fatos) e não levar a lugar algum (Berr, 1946, p. 5-9). Porém, Berr desviou esses limites ao defender que a história científica deveria se ater à atualidade, à vida, tal como sugere o seguinte trecho:

Ao interesse profundo que apresenta o problema da história-ciência vem juntar-se um interesse de atualidade. (...) Do ponto de vista de pura ciência, não há problema mais urgente e mais central do que a organização da história – organização interna e lógica, organização externa e prática. Resolvendo-o, fica resolvido, do mesmo passo, o problema da concordância da história com a vida (Berr, 1946, p.6).
 

É provável que este interesse pelo atual a partir de uma perspectiva historicamente orientada configure pelo menos parte da noção de síntese, que seria, segundo Gemelli, “uma interciência de fronteiras disciplinares flexíveis” (1987, p. 228). Embora pareça não haver uma definição clara do termo nos textos consultados, Berr explica o que a síntese não é ao diferenciá-la da síntese erudita e da filosofia da história: esta última seleciona exemplos que confirmem a previsão sobre o curso dos eventos; a outra organiza o trabalho analítico e associa dados, daí obtendo resultados sobretudo parciais (Berr, 1946, p.23). A síntese em história, por outro lado, tem como tarefa coordenar, agrupar e confirmar generalizações hipotéticas (Berr, 1946, p.55) e, desse modo, justifica uma ciência histórica que se caracteriza como “pesquisa de causalidades diversas e da relação que entre si mantém essas causalidades” (1911, p. 55).

Na história-ciência de Berr são três os tipos de causas em jogo nos fatos humanos (1946, p. 190): a contingência, a necessidade, a lógica – que ele também denomina, respectivamente, fatos contingentes, leis, razões; ou Os fatos, O social, As idéias. A principal novidade desta proposta foi ter atribuído à relação causal um fator inusual, ou o caso único, como elemento realmente capaz de alterar o curso dos eventos. Isto porque do primeiro nível de causalidade, a contingência, Berr diferencia o puro acaso do acaso histórico, imprevisto este que “se é ... sem passado, não é necessariamente sem futuro” (1953, p. 53); ele conceitua e denomina estas possíveis ocorrências casuais, coincidências, da seguinte maneira: “É a multiplicidade e a duração dos efeitos produzidos, e a intensidade da repercussão no espaço e no tempo que caracterizam o acontecimento” (1953, p. 66). Porém, ele também atribui este caráter fortuito ao conceito de individualidade, e este passa a ser um “intermediário entre o puro acaso e a necessidade” (Berr, 1911, p. 67). Mas a necessidade, já foi dito, é equivalente a leis e O social; ou seja, a própria individualidade, de certa forma, é um acontecimento desenhado entre o acaso, as leis e o social. Se a individualidade é contingencial, por extensão conclui-se que as diversas conceituações sobre o humano também o serão. Disse ele a este respeito:

Se um grande número de sentenças históricas fizeram sobressair o papel do meio, de raça, dos grandes homens, de dois destes elementos, ou dos três simultaneamente, muitas vezes os filósofos da história enganaram-se quanto à extensão explicativa dessas causas puramente contingentes (Berr, 1946, p. 68).

 

Tudo indica que Berr se preocupou profundamente com a noção de causa; há inclusive algumas extensas notas de rodapé tratando deste assunto, citando diversos autores de diferentes áreas de saber no livro de 1911. Mas seu intuito, vale lembrar, era fazer da história uma ciência, e ele acertadamente passou a analisar as características da história de sua época, ou seja, a erudição, o relato literário e a filosofia da história. Porém, ocorre que nelas a causalidade abrange ora um encadeamento tão forte e progressivo que passa-se a conhecer o porvir, como propõe a filosofia da história; ora busca-se uma causa tão específica que se perde a noção de conjunto, de encadeamento, como acontece na história erudita; e ora a causa provém de uma fragilidade atribuída principalmente à imaginação do escritor, como na história literária. A conseqüência mais imediata da noção de acaso histórico, provavelmente inaugurada por Berr, foi não só os sujeitos históricos perderem o poder sobre a direção e previsão dos eventos, como também o próprio curso da história escapar a quaisquer predições ou leis pré-estabelecidas. Ou seja, estava criado um vínculo entre história e contingência.

História e contingência

A atitude de Berr ao introduzir elementos incomuns na determinação dos eventos e
nas leis do desenvolvimento histórico, tinha como possível intenção principal enfraquecer um modo de intuição histórica, dominante na época, que permitia reconstruir com veracidade fatos passados. Tal provocação se dirigia especialmente ao historicismo alemão, ou seja,

ao estudo das ‘individualidades’ específicas [onde] um lugar privilegiado pertence aos Estados, idéias de origem divina, encarnações de uma forma superior de moralidade que só podem ser compreendidas a partir de sua especificidade intrínseca. Para apreender essas ‘individualidades’ [deve-se] reconstituir o mais escrupulosamente possível as intenções e os motivos dos atores da história, e depois tentar buscar e apreender sua originalidade por intermédio da intuição e da simpatia (François, 1993, p. 20).

 

O uso do termo individualidade em Berr e no historicismo alemão merece atenção. De modo geral, os historiadores alemães daquela época admitiam a existência de um substrato de motivos e intenções comuns a todo e qualquer homem, de modo que seria possível refazer a história a partir de uma evocação subjetiva experimentalmente induzida; ou seja, a partir de uma inspiração historicamente orientada apreender-se-iam os reais propósitos de atos e motivações daqueles que decidiram os destinos humanos. Apercepção estética, intuição histórica e imaginação poética, ou criadora, foram as designações para esta aptidão em reconstituir fatos e intenções humanas tal como realmente ocorreram (Berr, 1954, p. 194-195). Berr debilitou este método quando introduziu o casual na constituição da própria individualidade, de modo que este terceiro elemento necessariamente passou a determinar aquelas individualidades que legitimamente os modos da intuição histórica pretensamente diziam apreender.

 

Esta inovação de Berr contribuiu para que o ofício do historiador superasse o esquema teórico até então vigente que priorizava o Estado, os fatos políticos e econômicos, a enumeração dos grandes eventos e o relato sobre personagens famosos. Como bem atestam os encontros por ele organizados, as famosas “Semaines de Synthèse”, a pesquisa em história se abriu para temas como A civilização, As origens da sociedade, A individualidade, A multidão, A estatística, A mentalidade pré-histórica e A sensibilidade, entre outros.

O bônus teórico desta operação foi duplo: o acaso alçou status de dado; e a história científica se liberou das causalidades da filosofia da história, da intuição histórica e da erudição, assim como aceitou o convite de direcionar sua atenção para o atual, para a vida. Entretanto, o custo foi o historiador passar a necessitar do senso psicológico. Diz Berr a este respeito

A psicologia é indispensável ao historiador quando este faz a síntese. Esse senso psicológico, ao mesmo tempo que senso histórico, quer dizer a curiosidade por tudo quanto é humano, a inteligente simpatia para o diferente, o mutável e o complexo da vida (1946, p. 210).

 

Pode-se perguntar se foi a recusa da evocação histórica ad infinitum que conduziu Berr a incluir a contingência como fator da individualidade; ou ao contrário, se foi a partir da relação causal que ele concluiu pela fragilidade do método intuitivo e pela força do acaso na história. Essa resposta, no entanto, em nada vai alterar um vínculo que se consumou entre história e psicologia.

 História e psicologia

A relação entre história e psicologia data de 1898, ano de defesa da tese L’Avenir de la philosophie... Disse Berr naquela época:

O espírito é o produto da história. A história é a concreção do pensamento. Psicologia da humanidade, psicologia dos povos, psicologia biográfica: ensaios diversos se multiplicam. E todas estas concepções aspiram a se fundir, absorvendo a erudição. Há uma psicologia histórica que se elabora, sem ter encontrado sua forma definitiva (citado por Chalus, 1961, p. IX).

 

Um aspecto extremamente importante a ser analisado neste trecho é a inusitada relação que Berr estabelece entre espírito, história e pensamento. Inusitada porque se o espírito é produto da história, e a história é concreção do pensamento, decorre que o espírito é realização de pensamento; ou seja, ele adicionou à tradicional fórmula da época (história e espírito) um terceiro termo, o pensamento. E eis que ele provavelmente se deparou com a seguinte questão: como dotar o espírito de um novo atributo - concretizar, materializar, exteriorizar o pensamento - sem exigir da pesquisa histórica a contribuição da análise psicológica?

O vínculo entre história e psicologia aparece apenas inicialmente como psicologia histórica. Foi Berr quem provavelmente criou esta denominação, em 1898, mas em textos posteriores ele usou os termos psicologia dos historiadores (1921), historiador psicólogo (1939), psicologia coletiva ou psicanálise (1949), psicologia genética (1953); um exemplo desta imprecisão ocorre no seguinte trecho:

Eu quero assinalar ainda uma iniciativa interessante: como, em sociologia, busca-se constituir, a precisar uma psicologia social, um psicólogo engenhoso, I. Meyerson, criou uma psicologia do espírito humano, tentativa original, distinta desta psicologia histórica que estuda o caráter dos povos ou das épocas. (...) Esta psicologia histórica é um tipo de síntese na Síntese (Berr, 1953, p. 291).

 

Se psicologia histórica foi seu modo de anunciar a relação entre história e psicologia, a confusão terminológica informa que Berr mais pressentiu do que sistematizou um campo de pesquisas. Um primeiro motivo para tal variedade de nomes se justifica pela própria dificuldade em precisar os limites disciplinares de ambas. Disse ele a este respeito:

a psicologia é auxiliar da história, e se teve razão em declarar que a história é uma psicologia aplicada. Mas há uma relação mais profunda da psicologia com a história. A história, em suma, é a própria psicologia: é o nascimento, e é o desenvolvimento da psiquê (Berr, 1953, p. 161).

 

Outro provável motivo para a dispersão de termos, e talvez o mais importante, foi seu interesse gravitar em torno da noção de síntese; tanto que após a fundação dos Annales a Revue de Synthèse suprimiu historique do título. Porém, embora síntese fosse uma palavra comum para a época (conforme Gemelli, 1987, p. 256), depois foi considerada um conceito demasiado subjetivo e deu-se preferência, informa Carbonell (1983, p. 133), à designação construção histórica – descrédito que possivelmente contaminou a compreensão das propostas de Henri Berr.

O que Berr mais veementemente recusou foi o privilégio atribuído aos fatores claros e evidentes determinando os eventos e a existência de um único vetor dirigindo a relação causal. Este mesmo caráter contingencial se aplica ao social, ou a segunda ordem de causas em jogo nos fatos humanos; para ele o fato social é antes um resultado do que a origem da sociedade e, portanto, a sociologia da época operava com um conceito de certa forma secundário. Também por isso a primazia da psicologia, a exemplo da frase: “dos jogos do acaso e das leis psicológicas nasce incessantemente a individualidade pessoal” (Berr, 1946, p. 68).

O esforço de Berr, no entanto, certamente não foi em vão. A vitória espírito francês sobre o germânico, como ele mesmo a denominou, se fez ver principalmente na Nouvelle histoire, da qual pode-se dizer que foi um dos mentores intelectuais. A abertura da história para novos temas e disciplinas também faz parte de sua herança; e o impulso em vincular história e psicologia, principalmente como psicologia histórica foi consagrado por dois autores, Lucien Febvre e Ignace Meyerson (3).

Algumas observações finais

A opção de Berr pelo espírito francês possivelmente se deve ao fato dele ter nascido na Alsácia-Lorena, região sucessivamente anexada por alemães e franceses. Outro aspecto em aberto é o percurso que o levou de sua atividade como professor de literatura à filosofia e depois à história, à síntese.

Uma história da psicologia histórica necessariamente passa por Berr, Febvre e Meyerson, mesmo sem haver referências recíprocas entre eles. A título de exemplo, basta lembrar as resenhas de Febvre à Revue de synthèse historique; e que Meyerson não só participou das “Semaines de synthèse” como escreveu a Berr dizendo que tentava aprimorar suas idéias. Berr, por outro lado, parece ter abandonado a idéia de uma psicologia histórica em detrimento à infeliz noção de síntese.

É certo que em cada um dos itens e temas aqui abordados (ciências naturais e ciências humanas; síntese; contingência; historicismo alemão; espírito, história e psicologia) há nuances históricas e teóricas que por si só já valeriam textos específicos. Porém, vale lembrar que os conteúdos derivam de dois livros em especial (L’Avenir de la philosophie... e La synthèse en histoire), um deles ainda inacessível. Portanto, são eles e seu autor que inicialmente poderiam ser objeto de maiores pesquisas no sentido de refinar o próprio contexto histórico de tais assuntos.
 

Referências bibliográficas

Berr, H. (1911). La synthèse en histoire: essai critique et théorique. Paris: Alcan.

Berr, H. (1919). Le germanisme contre l’esprit français: essai de psychologie historique. Paris: La renaissance du livre.

Berr, H. (1921). L’Histoire traditionelle et synthèse historique. Paris: Alcan.

Berr, H. (1939). Les Allemagnes, refléxions sur la guerre et la`paix (1918-1939). Paris: Albin Michel.

Berr, H. (1946). A síntese em história. São Paulo: Renascença. (Original publicado em 1911).

Berr, H. (1949). Peut-on expliquer l’Allemagne? Psychanalyse ou psychologie historique. Revue de Synthèse, LXV, 9-66.

Berr, H. (1953). La sythèse en histoire. San rapport avec la synthèse générale. (nouvelle édition). Paris: Albin Michel.

Berr, H. (1954). En marge de l’histoire universelle. Paris: Albin Michel.

Carbonell, C.O. (1987). Historiografia. (P. Jordão, Trad.). Lisboa: Ed. Teorema. (Original publicado em 1981).

Chalus, P. (1961). Avant-Propos. Em R. Mandrou. Introduction à la France moderne: essai de psychologie historique. (pp. IX-XXII). Paris: Albin Michel.

François, E. (1993). Alemanha. Historiadores alemães. Em A. Burguière (Org.). Dicionário de ciências históricas. (pp. 18-27). (H. Araújo Mesquita, Trad.). Rio de Janeiro: Imago. (Original publicado em 1986).

Gemelli, G. (1987). Communauté intelectuelle et stratégies institutionelles: Henri Berr et la fondation du Centre International de Synthèse. Revue de synthèse, 2, 225-259.

Waeny, M.F.C. (1998). A psicologia histórica de Ignace Meyerson. Disertação de Mestrado. Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Social, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, SP.

Waeny, M.F.C. (2002). História, memória e abordagens históricas: situando um Problema. Memorandum, 2, 13-20. Retirado em 05/05/2002, do World Wide Web: http://www.fafich.ufmg.br/~memorandum/artigos02/waeny01.htm.

Waeny, M.F.C. (2003). A psicologia histórica de Ignace Meyerson [resumo]. Boletim do Centro de Documentação e Pesquisa Helena Antipoff, 16, 98-99.

Waeny, M.F.C. (2003a). Do invisível ao visível: do visível ao invisível. Uma história de como os homens criam seus mundos. Tese de Doutorado. Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Social, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, SP.


Notas

(1) O presente artigo é versão modificada do texto Henri Berr (1863-1954) (Waeny, 2003a, pp. 59-65).(volta)

(2) La synthèse en histoire. Essai critique et théorique (1911), L’Histoire traditionelle et la synthèse historique (1921) e La synthèse en histoire. Son rapport avec la synthèse générale (1953, reedição do livro de 1911) confirmam o interesse na síntese. Quanto ao segundo item ele opõe, “às tentativas alemãs de uma história universal, uma empreitada concebida e realizada à francesa” (Berr, 1954, I, p. XI). Le germanisme contre l’esprit français (1919), Les allemagnes. Refléxions sur la guerre et sur la paix 1918-1939 (1939), e Peut-on expliquer l’Allemagne? Psychanalyse ou psychologie historique? (1949) sinalizam o projeto antialemão, uma vitória do espírito francês.(volta)

(3) Sobre a psicologia história e Ignace Meyerson consultar Waeny (1998; 2003a, pp. 66-75); há ainda o resumo A psicologia histórica de Ignace Meyerson (Waeny, 2003) e o artigo História, memória e abordagens históricas: situando um problema (Waeny, 2002), publicado no no 2 desta mesma revista Memorandum, cujo acesso imediato facilita um primeiro contato com a abordagem meyersoniana.(volta)


Nota sobre a autora

Maria Fernanda Costa Waeny é doutora em Psicologia Social pela PUC-SP e pesquisadora do Núcleo de Estudos em História da Psicologia da mesma instituição. Contato: R. João Miguel Jarra, 253/4, CEP 05417-040, São Paulo-SP, Brasil; fernandawaeny@uol.com.br.

 

Data de recebimento: 24/07/2003
Data de aceite: 07/10/2003
 

Memorandum 5, out/2003
Belo Horizonte: UFMG; Ribeirão Preto: USP. 
http://www.fafich.ufmg.br/~memorandum/artigos05/waeny02.htm

 

 

 

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