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FILOSOFIA FAST-FOOD

Um pequeno encontro com as grandes questões do pensamento universal

Trata-se de apresentar propostas para trabalhar os diversos temas da filosofia no ensino médio, não negligenciando a realidade da sala de aula da escola brasileira (fome – palavra chave na vivência da miséria), e atento à demanda de praticidade do mundo contemporâneo (sociedade marcadamente capitalista, sem tempo para devaneios e enredos assumidamente filosóficos), temos um paradigma da educação fast-food. O termo não poderia ser mais pertinente, pois além da remissão à metáfora da fome do saber – tão cara à filosofia – encerra também a noção de velocidade: Ora, é para ontem que se precisa de uma solução pedagógica para a iniciação do jovem terceiro-mundista na história do pensamento humano.

No paradigma fast-foodiano da educação, o método não contradiz a eficiência do fast-food verdadeiramente gastronômico: tem-se a fome e a pressa, ou apetite pelo saber e pouco tempo para seu exercício, então se pseudo-alimenta, assim como na empresa educacional se pseudo-aprende. Não se leva em conta aqui o câncer proveniente desses hábitos alimentares suspeitos, ou a defasagem decorrente de tal paradigma, uma vez que tomamos o pressuposto da responsabilidade do consumidor como condição básica de um método tão redentor. Pois que diferentes pessoas pensando diferentes temas para escassas horas-aula só poderá resultar num Frankstein de sabores do saber, também coerente com o amálgama comestível oferecido pelos estabelecimentos de rápida-comida.

O tema escolhido para uma breve apresentação do paradigma fast-foodiano é o Conflito, que no menu da tradição clássica do conhecimento ocidental, inscreve-se nas questões referentes ao indivíduo e sociedade.

Esperamos que degustem a Filosofia Fast-Food, o phi-phi-phi pragmático de um novo tempo gastro-mercadológico para a educação.

Texto 01: Política do rebelde: tratado de resistência e insubmissão (Michel Onfray)

* Baixe o texto de M. Onfray em formato ou

Texto 02: Extratos diversos

* Baixe os Extratos em formato ou

Questões:
•Até que ponto podemos dizer que o conflito define o que somos?

•O conflito pode produzir, além de distinção, também união entre diferentes pessoas?

•As mudanças sócio-econômicas dos últimos tempos, das quais o autor fala, criaram uma situação mais ou menos conflituosa?

•A educação pode evitar o conflito? A educação torna o conflito desnecessário?

•A educação pode tornar uma pessoa livre? E o conflito?

Música:

Questões:

Figura 01: “Do we need an education?” (nós precisamos de educação?)

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Figura 02: Deste lado do rio não há telefones para pedir um MC Lanche Feliz

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Figura 03: Para você o que é cidadania?

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Figura 04: Há muitas opções de cidades, elegíveis consoante sua cidadania

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Figura 05: Violência X Conflito - O conflito é violento ou a violência é conflitante?

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Música de campanha publicitária:

Música:

Direito Dos Baixinhos (Xuxa)

Composição: Chico Roque E Paulo Sergio Valle

Toda criança tem que ir a uma escola

A uma escola, a uma escola

Pras meninas uma boneca

E pros meninos uma bola

Criança não pode dormir na rua,

Dormir na rua, dormir na rua

Tem que tomar banho de sol

E não banho de lua

Como passarinho tem seu ninho

Criança tem que ter muito carinho

A gente não quer mais viver sozinho

Respeite todos os direitos dos baixinhos

Ser criança é alegria

E o mais lindo verso de uma poesia

Ser criança é alegria

É o renascer de cada novo dia

Baixinhos unidos

Jamais serão vencidos

Toda Criança é o coração da natureza

Da natureza, da natureza

No presente uma esperança

E no futuro uma certeza

Criança tem que ter felicidade,

Felicidade, felicidade

Tem que ter sorriso no olhar

E os sonhos da idade

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