Memória do curso

1960  Congregação da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG aprovou proposta para criação do Curso de Jornalismo e instalação da Comissão de Constituição do Curso.

1962  Implantação do Curso de Jornalismo na UFMG.

1969  Implantação do Curso de Comunicação polivalente, cuja formação abrange o somatório das habilitações em Jornalismo, Publicidade e Propaganda, e Relações Públicas.

1975  Supressão do curso polivalente e, tal como inicialmente proposto pelo Departamento de Comunicação Social, instalação do Curso de Comunicação Social com a subdivisão do curso em três habilitações: Jornalismo, Publicidade e Propaganda, e Relações Públicas.

Década de 1980 Constituição da Comissão de Reforma Curricular do curso de Comunicação Social que ofereceu inovações pedagógicas que lhe permitissem melhor adaptar-se à estrutura acadêmica universitária. A saber: organização do currículo segundo momentos pedagógicos; integração horizontal e vertical das atividades acadêmicas; busca de equilíbrio entre teoria e prática, através de projetos especiais onde estudantes desenvolvessem pesquisas, experimentos ou reflexões sistemáticas, orientadas por um ou vários professores; criação da habilitação em Radialismo.

2000  O currículo 2000 introduziu um novo e complexo desenho pedagógico, demandando permanente monitoramento do Colegiado de Curso e a construção cotidiana de políticas e projetos acadêmicos que o viabilizassem com a qualidade prescrita pelas Diretrizes Curriculares Nacionais e pelos instrumentos de avaliação internos e externos. Seu projeto pedagógico reiterou a necessidade de constituição de um curso que formasse profissionais da comunicação, sem que o estudante ficasse subordinado única e exclusivamente às fronteiras da habilitação por ele escolhida.  Destaque-se que o currículo 2000 iniciou um processo acentuado de ampliação de vagas no curso, que passaram de 70 anuais para 50 semestrais (aumento de cerca de 40%). Apesar de a duração média ser de quatro anos, a possibilidade de o aluno cursar atividades ligadas a várias habilitações fez com que o curso mantivesse um número de estudantes em fluxo sempre superior a 460.

2006  Realização de estudo buscando identificar a formação profissional de fato propiciada pelo Curso, verificar o papel das habilitações como elemento estruturador, verificar o atendimento ao que é determinado pelas diretrizes curriculares e propor ações para o aprimoramento do curso.

2007  Adesão da UFMG ao Reuni, e expansão de vagas do curso de graduação em comunicação por meio do Reuni. Criação de um curso noturno em Comunicação Social com 40 vagas, sendo 20 vagas de expansão e outras 20 realocadas do período diurno.

2010  Revisão do projeto pedagógico do Curso de Comunicação Social a partir da adesão ao Reuni. Na reforma curricular introduzida a partir de 2010, o curso manteve um núcleo básico e outros específicos de áreas profissionalizantes e possibilitou efetivo trânsito entre as áreas de formação. A organização do conteúdo mais geral ficou centrada em dois eixos: Mídias e Linguagens e Processos Sociais da Comunicação.  E esses eixos atravessavam quatro domínios de formação (Teorias Comunicacionais; Processos Jornalísticos; Criação e Análise Verbo-visual; Comunicação Estratégica).

2016  A partir do primeiro semestre de 2016, Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas, antes habilitações dentro do curso de Comunicação Social, sofreram reestruturações para que fossem oferecidos como cursos autônomos, conforme decisão do Conselho Nacional de Educação. O curso de Comunicação deixa de receber novos alunos e, calouros passam a se matricular em um dos novos cursos.