A partir do ano que vem alguns cursos, que integram um projeto-piloto na UFMG, vão emitir diplomas mais seguros e em menos tempo. Isso se deve a mudanças no procedimento, que passa a ser digitalizado e integrado ao Sistema Integrado de Gestão Acadêmica - SIGA. Além disso, os diplomas serão padronizados e com mais elementos de segurança contra falsificações.
As mudanças vêm no sentido de sanar demandas já observadas por técnicos-administrativos da Fafich. No final de 2013, Lúci Oliveira e Anderson Ribeiro, funcionários da Secretaria do Colegiado e Seção de Ensino do curso de graduação em Comunicação Social, redigiram um ofício direcionado à equipe de transição do reitorado sugerindo uma série de alterações na emissão dos diplomas. “O processo era moroso, sem credibilidade e sem padronização. As nossas ponderações foram de encontro à de outras unidades, por isso as propostas foram bem acolhidas”, conta Anderson.
Atualmente as Seções de Ensino emitem os diplomas, que seguem para o registro no Departamento de Registro e Controle Acadêmico (DRCA) e retornam novamente para as Unidades para que façam a entrega aos alunos. Agora, os diplomas dos Colegiados-Piloto serão emitidos de forma centralizada na Divisão de Registro de Diploma, do DRCA, de onde seguirão em definitivo para as Seções de Ensino, encurtando a tramitação.
Com o novo sistema de emissão de diplomas a expectativa é de que o processo, que antes chegava a durar um ano e meio, leve poucos meses. “Os procedimentos de emissão de diploma dependem um do outro. Não fazia sentido ele ser emitido em lugar e registrado em outro”, afirma Lúci.
O que muda?
A partir de 2017 os diplomas dos formandos nos cursos do Instituto de Ciências Exatas (ICEX), da Escola de Engenharia e do curso de Comunicação Social, da Fafich, seguirão uma padronização que envolve desde a qualidade do papel até um código alfanumérico de identificação. Além disso, o requerimento de emissão de diplomas passa a ser automático no momento da solicitação de colação de grau, através do SIGA, o que evita transtornos. “Há casos de alunos que desistem de pedir o diploma quando formam por não terem os documentos à mão e o requerem anos depois em regime de emergência. Agora todos terão o processo iniciado quando colarem grau”, explica Anderson, que há 10 anos trabalha com Lúci na Seção de Ensino.
O Colegiado de Comunicação Social já estimulava os alunos a requererem o diploma no momento da colação de grau. “Esse Colegiado tenta adaptar os procedimentos às mudanças que acontecem. Isso fez com que estivéssemos mais próximos do novo sistema e, aliado ao fato de termos dado o pontapé inicial, contribuiu para que fôssemos um dos Colegiados-Piloto junto com as Engenharias e os cursos do ICEX”, acredita Anderson.